A Polícia Militar do Piauí fechou uma parceria com o Governo do Estado para poder substituir os atuais guardas patrimoniais de prédios públicos por militares recém trazidos de volta da reserva e, assim, liberar esse efetivo que atua nos Três Poderes para reforçar o policiamento ostensivo nas ruas.
O objetivo é não deixar os órgãos públicos desassistidos e conseguir reforçar o número de policiais atuando nas rondas nos bairros e participando de operações. Atualmente 750 militares da ativa encontram-se lotados nos prédios do governo, fazendo a guarda patrimonial, 130 deles só no Tribunal de Justiça. A PM estabeleceu como meta levar pelo menos 500 deles de volta às ruas, substituindo-os por homens recém trazidos da reserva na guarda patrimonial.
A Corporação abriu um cadastro para os policiais aposentados que tenham interesse em retornar à ativa, mas alguns critérios deverão ser seguidos e o principal deles é a idade. Serão chamados militares com média de 54 anos e eles só serão readmitidos no serviço caso tenham um atestado positivo por parte da junta médica da Polícia Militar.
“Eles farão exames para saber se têm condições físicas e psicológicas para retornar ao trabalho. Só depois disso que eles serão apresentados ao Governo que vai determinar sua convocação de volta mediante decreto. Até o momento já temos cerca de 80 policiais da reserva com requerimento apresentado para retornar às atividades”, explica o coronel Lindomar Castilho, comandante-geral da PM.
Segundo ele, a Polícia Militar do Piauí possui 900 profissionais na reserva em condições de retornar à ativa pelo critério idade e assumir a guarda patrimonial de prédios públicos. Esses profissionais receberão uma gratificação de retorno que varia segundo a hierarquia da corporação: soldados, por exemplo, começarão recebendo R$ 1.800,00 além do auxílio alimentação e adicional noturno; cabos começarão recebendo R$ 1.900,00 e assim por diante.
Fonte: Portal O Dia