Greve aprovada pelos docentes da Uespi
Os professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) vão deflagrar greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (18).
A categoria protesta pelo cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) que implica na implantação imediata de progressões, promoções e mudanças de regime de trabalho, na realização de novo concurso público para efetivação do quadro docente e ainda a nomeação imediata de todos os Classificados no último concurso, reposição das perdas salariais dos último seis anos , que passam de 33%, e recursos para execução de atividades acadêmicas (garantia e ampliação das bolsas estudantis de iniciação científica, programas de extensão, monitorias remuneradas e bolsa trabalho).
“Nossos problemas são muitos e são gritantes. São quase 300 disciplinas sem professor neste início de semestre letivo. A falta de estrutura e de recursos materiais e humanos comprometem o funcionamento da instituição. Por isso a garantia, ampliação e o cumprimento integral do orçamento da UESPI são questões fundamentais. Só assim conseguiremos assegurar uma estrutura digna, professores suficientes, o fortalecimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, a ampliação de bolsas estudantis e uma Política de Assistência estudantil decente”, afirma a professora Rosângela Assunção, coordenadora geral da Associação dos Docentes da UESPI – ADCESP.
Segundo a coordenadora, o movimento começará com forte adesão da categoria. “O cenário que já está ruim tende a ficar ainda pior, já que as medidas anunciadas pelo Governo Wellington Dias devem aprofundar ainda mais essa crise já instalada da UESPI”, afirma o professor Antônio Dias, coordenador de comunicação da ADCESP.
Protesto do Sinte-PI
Os Trabalhadores em Educação Básica vão fazer manifestação também amanhã (18) às 8h, no Pátio da Seduc-PI . Os servidores da educação reivindicam a valorização dos profissionais do Estado, pleiteiam o reajuste salarial de (4,17%), aposentadoria da classe que apresenta processos em espera há cerca de quatro anos, além da mudança de classe de nível, reenquadramento dos técnicos, e infraestrutura das escolas.(Informações do Portalaz)