Por:Bernardo Silva
Hoje, enquanto aguardávamos o final do julgamento de Lula, onde ele foi condenado, graças a Deus, por 3 x 0, líamos cheios de alegria o artigo desta semana do jornalista J.R. Guzzo, colunista da revista Veja, denominado "Quem quer Lula".
Ele diz em seu artigo que com a confirmação da sentença será encerrado, enfim, o segundo ato dessa comédia infeliz."Ela vai continuar, é claro, mas terá tudo para ir ficando cada vez mais rala, daqui para a frente, se a condenação for confirmada por unanimidade - e se, por conta disso, Lula não for candidato à presidência da República em 2018".
E prossegue: "Se o ex-presidente sair do jogo, nos termos do que manda a lei, o Brasil terá uma excelente oportunidade para tornar-se um país melhor do que é. Ao mesmo tempo, será dado mais um passo no desmanche da maior obra de empulhação já montada até hoje na história política deste país".
"Esta farsa, em exibição há anos, se deve à seguinte realidade: nada do que existe em relação à Lula é genuíno, verdadeiro ou sincero. Lula se apresenta como operário, mas já passou dos 70 anos de idade e não trabalha desde os 29. Representa o papel de maior líder de massas da história do Brasil, mas não pode sair às ruas há anos, com medo de ser escorraçado a vaias, ou coisa pior. O "irmão" do brasileiro pobre é milionário - e, como diz a líder de um partido rival de extrema esquerda, ninguém pode ser metalúrgico e milionário ao mesmo tempo. Vive denunciando as diferenças entre ricos e pobres, mas nenhum presidente brasileiro enriqueceu tantos ricos quanto o Lula ´e justo aqueles que tiram suas fortunas diretamente do Tesouro Nacional. Os pobres ficaram com o Bolsa Família. A Odebrecht ficou com as refinarias, os "complexos" petroquímicos, os estádios da Copa do Mundo, os portos em Cuba".
Chegaram, neste fim de feira, a chamá-lo de "Nelson Mandela" - imaginem só, Nelson Mandela que ficou 27 anos preso por ser negro e pedir igualdade racial em seu país e não por ter sido condenado como ladrão, num processo absolutamente legal. Mandela não teve advogados milionários, nem recursos no TRF4, nem a paciência do juiz Sérgio Moro, nem a liberdade para ameaçar, pressionar e insultar a justiça. Não teve acenos de prisão domiciliar e "regime semiaberto". Mais do que tudo, talvez, Lula foi santificado como o homem mais importante do Brasil nos últimos 500 anos. Criou-se a fábula de que tudo depende dele, a começar pelo futuro de cada brasileiro. Nada se pode fazer sem Lula. Lula vale mais que todos e que tudo. O Brasil não pode existir sem Lula".
O governador e uma senadora do Piauí apaixonados pelo réu
O Brasil não precisa de Lula
(...)" A verdade, em português bem claro, é que o Brasil não precisa de Lula. Não há no Brasil um único problema concreto que Lula possa ajudar a resolver- você seria capaz de citar algum? (...) Se Lula ficar fora das eleições será porque a lei determinou, e ponto final".
Quem precisa de Lula não é a lisura das eleições nem o povo brasileiro. São as empreiteiras de obras públicas. São as que esperam por novas refinarias Abreu e Lima. São os vendedores de sondas ou plataformas para a Petrobras. São os operadores de fundos de pensão das estatais. São os marqueteiros milionários. São os Renan Calheiros, e os Jarbas Barbalhos, e os Sarneys. É a diretorzada velha da Petrobras- gente que não vacilou em meter a mão no bolso e devolver 80 milhões de dólares em dinheiro roubado de empresas. São os Odebrechts, os Joesleys, os Eikes".
"Quem precisa mais de Lula - o homem que no dia seguinte ao julgamento estará às 4 horas da manhã na filha do ônibus? Ou essa gente aí?"- finaliza o articulista.
Sejamos honestos, em primeiro lugar com a gente mesmo. Reflitamos sobre essas verdades. E amanhã vamos ter a certeza que, fora das eleições, o brasileiro vai estar livre de uma grande fraude. A fraude é o próprio Lula.
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