Em entrevista concedida recentemente ao jornalista Kairo Amaral da Rádio Cidade FM, o ex-governador e atual presidente da Federação das Indústrias do Piauí (Fiepi), Zé Filho, discorreu sobre o seu futuro político, além das possíveis alianças partidárias que poderão se concretizar em breve em virtude das eleições do próximo ano, onde ele concorrerá a deputado estadual. Zé Filho está em sua cidade natal, onde hoje pela manhã (19) participou da inauguração da reforma do Centro Esportivo Dirceu Arcoverde (Verdinho), que passou por uma moderna reforma e que foi entregue neste sábado para o servidor da indústria e a população em geral.
Eleições 2018 e alianças
Questionado sobre o seu futuro partido em 2018, Zé Filho voltou a dizer que ainda não há nada definido, que aguarda a decisão da nova mini reforma política que definirá as diretrizes a serem seguidas pelos partidos na corrida eleitoral do próximo ano. “Não podemos entrar em uma disputa sem saber a regra do jogo. Se fala muito em distritão, mas não está definido. Haverá mudanças de fato ou não? Isso tudo vai depender do que for aprovado no Congresso. Tenho até o final de março de 2018 para me decidir”, explicou.
Questionado sobre o seu futuro partido em 2018, Zé Filho voltou a dizer que ainda não há nada definido, que aguarda a decisão da nova mini reforma política que definirá as diretrizes a serem seguidas pelos partidos na corrida eleitoral do próximo ano. “Não podemos entrar em uma disputa sem saber a regra do jogo. Se fala muito em distritão, mas não está definido. Haverá mudanças de fato ou não? Isso tudo vai depender do que for aprovado no Congresso. Tenho até o final de março de 2018 para me decidir”, explicou.
Sobre o convite feito pelo senador Ciro Nogueira para integrar a base do Partido Progressista (PP), o ex-governador disse que Ciro está fazendo uma boa base no PP, mas que antes de tomar qualquer decisão, precisa consultar o prefeito de Parnaíba, Mão Santa, seu tio e aliado político, que também lhe estendeu um convite tentador. “Também fui convidado por Mão Santa pra assumir o Solidariedade a nível estadual. Mão Santa tem uma longa experiência política como prefeito, governador, senador e deputado estadual e federal, ou seja, ele tem uma experiência muito grande que não podemos deixar de ouvir e analisar”, destacou.
Sobre a situação da deputada Juliana Moraes Souza com a sua entrada na disputa a Assembleia Legislativa do Piauí (Alep), Zé Filho falou acerca da possibilidade de em 2020 Juliana vir a disputar a prefeitura de Luis Correia e que ambos, como figuras públicas, não “mandam” isoladamente em suas vidas, ficando à disposição das necessidades do grupo político ao qual fazem parte. “Tudo vai depender do momento. Somos personalidades políticas e nos colocamos à disposição do nosso grupo político, sempre pensando no que será melhor para a população”, ressaltou.
Perguntado se ele aceitaria disputar uma cadeira na Câmara Federal dos Deputados, o parnaibano disse que ama o Piauí e que no momento não pretende sair de sua região. “Primeiramente eu não quero sair do Piauí. Eu amo viver no Piauí. Aqui consigo ficar mais próximo das minhas bases e também tenho a Fiepi para administrar, além do mais Brasília está muito bagunçada, muito turbulenta. Toda hora explodem novos escândalos que nos deixam decepcionados e tristes com o atual cenário político do nosso País. A gente não sabe o que vai acontecer. O Brasil ainda vive um momento muito incerto e isso não me agrada, mas como já disse, o homem público não manda na sua vida pública. Vamos aguardar o que acontecerá no próximo ano”.
Futuro governador e prostituição da Alepi
A cerca do possível candidato que concorrerá ao Governo do Estado com Wellington Dias (PT), Zé Filho citou nomes como João Henrique, Silas Freire, Firmino Filho, João Vicente Claudino, Wilson Martins e ele próprio.
A cerca do possível candidato que concorrerá ao Governo do Estado com Wellington Dias (PT), Zé Filho citou nomes como João Henrique, Silas Freire, Firmino Filho, João Vicente Claudino, Wilson Martins e ele próprio.
“Foi acertada uma convenção para janeiro do PMDB, partido de João Henrique porque há duas correntes na sigla e esses detalhes serão acertados. Além do ex-ministro temos muitas opções, o que não podemos permitir é que o PT permaneça no comando estadual do nosso querido Piauí. Já tiramos o PT de Parnaíba e agora essa quadrilha precisa ser varrida do Estado. O que esse partido fez com o nosso País é uma vergonha mundial. Eles estão acabando também com o nosso Estado. Se não fosse esse empréstimo que o presidente Temer liberou para o governador, ele não teria pago os servidores nem os fornecedores. Estão vivendo de empréstimos, endividando e enforcando o Estado que não faz nada para diminuir suas despesas. Muito pelo contrário! Cada dia criam novas secretarias e novos cargos. Isso é suicídio. Prostituíram a Assembleia Legislativa do Piauí. Mais da metade dos deputados não foram eleitos diretamente pelo voto do povo. Estão lá por favor político. Não fazem nada, são apenas marionetes a serviço dos interesses do governador e não do povo, pagos com o dinheiro do povo.O governo do Estado está bancando mais de 45 deputados, ao invés dos 30 eleitos para acomodar aliados. Só com esse dinheiro ele poderia fazer muita coisa aqui em Parnaíba”, disparou.
Rejeição do PTIndagado por Kairo Amaralsobre uma possível preocupação de sua base a cerca do crescimento de Lula nas pesquisas, Zé Filho rebateu o prognóstico do repórter e disse que essa porcentagem de 25% a 30% Lula sempre teve e, em contrapartida, sua rejeição só aumenta.
“Quem tem uma rejeição de mais de 64%, que é o caso de Lula, não vai para lugar nenhum. A era do PT acabou.
Esses caras arruinaram o País. Roubaram e não foi pouco não. Esse é o maior caso de bandidagem já conduzido no mundo e a Justiça está aí para provar isso, não tem como esconder. Montaram uma verdadeira gangue no País e que até pouco tempo estava em Parnaíba, mas que foi bravamente extirpada pelos parnaibanos. Agora precisamos que tirar essa quadrilha do nosso Estado e a vontade do povo vai prevalecer”, encorajou Zé Filho.
Por Luzia Paula / Ascom
