Crianças foram encontradas trancadas e amarradas dentro de casa. Avó materna compareceu para pedir a guarda provisória dos irmãos.
Crianças são encontradas amarradas e trancadas em residência no Litoral do Piauí (Foto: Polícia Militar) |
Em depoimento ao Conselho Tutelar de Parnaíba, litoral do Piauí, o pai das duas crianças que foram encontradas trancadas, amarradas e sozinhas dentro de casa no bairro João XXIII, relatou que tomou a atitude porque seus filhos são bagunceiros. Para a conselheira Aradir Silva Rodrigues, nada justifica o ato. “O homem disse que sua mulher ligou pedindo para ir buscá-la no trabalho e, ao sair, amarrou as crianças para que elas não fizessem bagunça. Isso não justifica tal alto, pois bagunça é coisa de criança”, relatou.
O caso, denunciado por vizinhos que escutaram choro das crianças, revoltou a população da cidade. De acordo com a conselheira tutelar, a avó materna compareceu ao conselho para pedir a guarda provisória das crianças. “A avó procurou o órgão e nós fomos nesta terça-feira (2) fazer uma vistoria na residência da senhora para saber se ela tem condições de ficar com as crianças até a decisão da justiça”, declarou Aradir.
Os irmãos foram levados para uma casa de acolhimento de Parnaíba e estão sendo acompanhados por psicólogos e outros profissionais da saúde. “Eles estão tendo todo o acompanhamento necessário. O pai alegou ser mototaxista e a mãe disse que trabalha em um restaurante. Queremos saber agora se isso aconteceu outras vezes”, explicou a conselheira.
O caso foi registrado na Central de Flagrantes e o casal foi detido sob a suspeita de abandono de incapaz. A coordenadora do Conselho Tutelar de Parnaíba informou que o casal perdeu provisoriamente a guarda dos filhos. O G1 tentou falar com o delegado responsável pelo caso, mas ele não atendeu as ligações.
O caso foi registrado na Central de Flagrantes e o casal foi detido sob a suspeita de abandono de incapaz. A coordenadora do Conselho Tutelar de Parnaíba informou que o casal perdeu provisoriamente a guarda dos filhos. O G1 tentou falar com o delegado responsável pelo caso, mas ele não atendeu as ligações.
Da redação do Jornal da Parnaíba
Ellyo Teixeira/G1 PI