Manifestantes em frente À UFPI
A exemplo do que ocorreu no restante do país Parnaíba também teve, no ano passado, o seu movimento “Vem Pra Rua”, na onda das manifestações de junho que percorreram o Brasil. Um ano depois, talvez ninguém nem lembre mais de quem esteve à frente do movimento, que não obteve nenhuma vitória concreta daquilo que reivindicavam em nível municipal.
A Câmara Municipal recebeu no dia 28 de junho do ano passado representantes desse Movimento, que fizeram uso da “Tribuna Livre” daquele parlamento, para pedir o apoio dos vereadores às suas reivindicações. Na ocasião, foram entregues aos representantes da população, cópias de um ofício, endereçado ao prefeito Florentino Neto, informando que o movimento havia surgido no seio da comunidade parnaibana, formado por estudantes e trabalhadores, visando uma verdadeira operacionalização de diversas políticas públicas.
Em um trecho, dizia o ofício: ”Em um primeiro momento estamos focando no transporte público do município, por se tratar de uma questão urgente e que há tanto tempo assola a sociedade parnaibana. Precisamos construir estratégias para que o transporte público seja efetivado, pois o transporte alternativo não está contemplando os estudantes e trabalhadores e está ferindo direitos constitucionais”.
O documento elencava ainda algumas reivindicações, como: “imediata criação de um projeto para o transporte público de Parnaíba, contemplando diversas áreas, incluindo uma melhoria na engenharia de tráfego e na iluminação pública da cidade; municipalização do transporte público de Parnaíba; criação de novas linhas que contemplem os polos universitários de Parnaíba; construção de novos terminais e paradas de ônibus adequadas à proteção do sol e da chuva e com boa estrutura e acessibilidade às pessoas com deficiência; passe livre para estudantes; operacionalização do transporte público no período noturno e nos fins de semana na cidade”, dentre outras reivindicações.
Manifestantes "acamparam" em frente à Câmara Municipal
Um ano depois, nada do que não havia neste setor passou a existir. O que prova que o Movimento foi só uma onda. Se o prefeito Florentino Neto ainda não tinha encontrado nenhuma solução para o problema transporte público, continua da mesma forma.
Fonte: Blog do Bsilva