Secretária de Saúde fala aos vereadores
A Câmara Municipal recebeu na noite de ontem o relatório das
ações da Secretaria Municipal de Saúde, relativo ao 3º quadrimestre de 2013. O documento foi entregue à presidente Neta Castelo Branco, pela titular da pasta, Maria do Amparo Coelho dos Santos, que lá compareceu acompanhada de toda a sua equipe a fim de dar informações aos vereadores, que aproveitaram também para solicitar também esclarecimentos sobre o andamento de requerimentos por eles aprovados, com reivindicações para o setor saúde.
“Todas as construções são vistoriadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria. Houve problemas, sim, mas estão sendo sanados, estão sendo feitos os devidos reparos naquilo que foi detectado. E eu não ficaria na Secretaria de Saúde sendo palhaça se permitisse a aplicação de materialO engenheiro civil, Carlos Alberto Soares, que acompanhava a Secretária, respondeu a questionamentos dos vereadores Antônio Cardoso, Bernardo Rocha e Carlson Pessoa, a respeito de obras de construção de Unidades de Saúde que estão paralisadas, algumas utilizando material de baixa qualidade e que estariam se deteriorando pela ação da chuva e do sol, com segundo denúncias levadas a plenário esta semana, durante as sessões legislativas.
O engenheiro informou que as 3 Unidades Básicas de Saúde construídas e inauguradas em 2013 – Na rua Itaúna, Conj. Raul Bacelar e Rua Passajarina – são exemplos do padrão exigido para este tipo de empreendimento. “Quem conhece o nível de qualidade, o padrão no atendimento, sabe”, disse o engenheiro, esclarecendo que todas as obras são rigorosamente vistoriadas e que nenhuma obra é entregue fora dos padrões. “Além do mais só são liberados os recursos mediante criteriosa avaliação”, destacou. de péssimas qualidade nessas obras da Saúde”, completou a Secretária Maria do Amparo.
Secretária e membros da equipe (à direita)
Ela respondeu também a questionamentos sobre a falta de médicos e áreas não cobertas pelos Agentes Comunitários de Saúde. “Nós trabalhamos para não deixar nenhuma unidade de saúde sem médicos. Todos sabem seu dever, mas não posso puxar na orelha de quem não quer cumprir horários. Não sei porque tanta reclamação, uma vez que algumas áreas descobertas foram preenchidas com os médicos do PROVAB. É bom que aqueles que fazem denúncias procurem cumprir seu papel de trabalhar condignamente. Meu dever eu sei e cumpro, que é estar presente na Secretaria. Acho que os profissionais médicos também deveriam estar presentes”, disse a secretária.
Assessores acompanhavam a Secretária Amparo
Sobre os agentes de saúde ela disse reconhecer que existem áreas descobertas, sim, porque existem muitos profissionais espalhados, que não querem trabalhar. “Precisamos chamar esses agentes. Encontramos uma situação muito difícil”, disse a Secretárias, destacando a boa aceitação que a equipe da Secretaria tem encontrado, nos bairros periféricos da cidade, onde tem ocorrido os mutirões de saúde, que foi a forma encontrada do município levar atendimento a quem tem mais dificuldade de acesso a hospitais e postos de saúde.
A Câmara de Parnaíba aprovou nesta quinta-feira (13) um requerimento solicitando explicações a respeito do alto valor da tarifa para os voos regulares entre Parnaíba, Teresina e Fortaleza, com início confirmado para o início do mês de abril.
Segundo o vereador André Neves, autor do pedido, é necessário que haja uma justificativa para o custo (entre R$ 240 e R$300, em média). O preço cobrado é semelhante ao pago para viajar entre São Luís e Fortaleza, um trecho muito maior.
“Sabemos que o transporte aéreo é caro, mas queremos entender porque se deslocar entre Teresina e Parnaíba é o mesmo valor do que entre duas capitais mais distantes”, explicou André Neves no plenário da Câmara, ao explicar o requerimento.
A solicitação de esclarecimentos foi destinada a Empresa Azul, além da Superintendência Municipal de Turismo e a Comissão Ícaro, criada para debater o assunto. “Demoramos a conseguir e agora precisamos manter esses voos”, finaliza André.
Estacionamento Público
Em outro requerimento igualmente aprovado André Neves solicita que a Prefeitura crie um estacionamento público no centro da cidade, buscando atender a demanda de veículos e pessoas que constantemente encontram dificuldades para estacionar seus veículos devido à falta de espaços.
O vereador sugere que o município utilize-se dos diversos terrenos baldios abandonados que servem para finalidades diversas, menos para o bem público. "Seria mais uma alternativa de arrecadação de tributos, com a cobrança de taxas pela prestação de serviços", disse o vereador.
Ao ser informado que já se encontra em fase de estudos a implantação do estacionamento rotativo no cento da cidade- a zona azul, o vereador do PMDB argumentou que seria uma saída mais urgente para a solução do problema, enquanto a zona azul não é implantada.
Fonte: Ascom/CMP
