14 de abr. de 2013

PARNAIBANO: Revista nacional chama Curicaca de “libertador de homens” pelo combate à escravidão no Pará


Capa da Revista LaboO auditor fiscal do Trabalho em Parnaíba Paulo César, o Curicaca, é destaque na última edição da Revista Labor, anuário do Ministério Público do Trabalho.  Na entrevista o parnaibano conta sua experiência de ex-coordenador de um grupo móvel do Ministério do Trabalho e Emprego no combate ao trabalho escravo em regiões inóspitas do Brasil.
Ele trabalhou no Sul do Pará onde afirma ter se deparado com a escravidão de trabalhadores e a violência extrema, característica destas situações irregulares.
À revista Labor, Curicaca lembrou também como ficou no limbo do Ministério do Trabalho por algum tempo depois de ter, no começo da sua carreira de auditor, atuado na fiscalização de uma fazenda do empresário Ary Magalhães que, ao ser eleito deputado federal, indicou uma sobrinha para o posto máximo do Trabalho no Piauí.
Paulo César Lima, o Curicaca tem trabalho reconhecido por revista nacional.
Paulo César Lima, o Curicaca, tem trabalho reconhecido por revista nacional.

O libertador de homens

Aos 57 anos, como ex-coordenador de grupos móveis do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tem muitas histórias para contar sobre o combate ao trabalho escravo contemporâneo, apesar de não integrar grupos móveis desde 2006. Na Gerência Regional de Trabalho e Emprego de Parnaíba, hoje ele investiga acidentes de trabalho urbano e, vez por outra, participa de fiscalizações rurais.
Curicaca, o Paulo César Lima, nasceu na periferia de Parnaíba (PI), no bairro de São José, o Cheira Mijo, segundo os próprios moradores. Terceiro de quatro filhos de um alfaiate com uma aplicadora de injeção na veia de rua, como descreve a ocupação da mãe, foi criado por uma tia, até se formar em engenharia civil. Ele
também tinha como padrinho um médico, que o mantinha na escola. “Ganhava os livros e o uniforme se tirasse boas notas, a cada ano. Se rateasse na curva, me ferrava.”
Sempre deu certo e, em 1972, foi estudar no Maranhão. Seu irmão mais velho já estava na faculdade. Em sua casa era assim: o irmão estudava, começava a trabalhar e passava a cuidar do mais novo.

Ele se formou em julho de 1978 e foi trabalhar em Rio Branco, na Companhia de Saneamento do Estado do Acre. Certa vez, foi apresentar um trabalho em Brasília e conheceu o prefeito de Parnaíba, que o convidou para retornar à cidade. “Era o sonho de minha vida, voltar formado e ajudar minha família.”

Voltou como secretário do prefeito, trabalhando no Programa de Cidades de Porte Médio. Foi demitido na gestão seguinte. Passou apertado e não tinha dinheiro nem para consertar o pneu do carro. Então, um amigo falou sobre o concurso do Ministério do Trabalho. Paulo César fez a prova e passou. Era setembro de 1983.

Sua vida como Zumbi dos Palmares moderno começou com uma operação do MTE que constatou haver trabalho escravo na usina de álcool e açúcar do empresário Ari Magalhães.
Ele era auditor fiscal e acompanhou a investigação, comandada pela auditora fiscal Cláudia Márcia Ribeiro Brito, do acidente em Teresina que matara e ferira grande número de trabalhadores. Mais tarde, o empresário virou deputado federal e conseguiu trocar o comando da Delegacia de Trabalho. No lugar de Cláudia Brito, indicou Audrei Magalhães, sua sobrinha. Curicaca, assim, ficou algum tempo no ostracismo.

Mas era e é irrequieto como a ave pernalta que dá sentido ao apelido Curicaca. Um dia, de Brasília, Cláudia Márcia ligou para ele, convidando-o para trabalhar nos grupos móveis. Foi. Precisava ver se afinava com a ideia. Era 1994 e descobriu a vida. “Vi os caras parecidos comigo. Todos da minha região. Todos nordestinos. Tinha afinidade com a luta.”
Seu jeitão facilitava o contato com os peões. Falavam a mesma língua e não tinha dificuldade em compreender o que diziam. “Era um homem realizado, pago para fazer o que gostava.” Mas nem tudo era cor-de-rosa.
Havia dificuldades internas e externas. As primeiras estavam relacionadas a pontos de vista, à gestão das operações de fiscalização, e as segundas, aos parceiros, que não tinham o mesmo foco que os auditores fiscais. “Não acreditavam na existência do trabalho escravo. Diziam: ‘O cara veio pra cá porque quis. Ele estava quieto lá na casa dele. Por que não ficou no Nordeste?’. Os principais problemas eram diferenças com policiais federais.” Uma vez, um deles chegou a dizer: “Se um peão der trabalho para você, Curicaca, se ele se meter a besta, vai se ver comigo.” Os anos 1990 chegavam ao fim.  Mais tarde, passou a coordenar um dos grupos móveis. Os auditores fiscais Cláudia Márcia, Valderez Monte, Marinalva Dantas e Paulo Mendes comandavam os outros.

A primeira operação foi no Xinguara, no sul do Pará. “Saí de Parnaíba sozinho em direção a Caxias, no Maranhão. Lá, encontrei a Cláudia [Cláudia Márcia Ribeiro Brito] e ficamos esperando outro auditor, o Sérgio Carvalho de Santana. De camionhete, fomos até Marabá”, conta.
Uma operação de fiscalização durava de 12 a 15 dias, naqueles anos. Hoje o tempo é menor. Há outras diferenças também, principalmente tecnológicas. Naquele tempo, não havia telefone, nem notebook. “Tudo era no braço. Não havia nem câmera fotográfica. Hoje, os integrantes de um grupo móvel têm telefone e sistemas de posicionamento por sátelite. Têm computador, internet e bons carros para entrar no meio do mato.”
Curicaca andou em fazenda que tinha dez peões e até em algumas com 1,8 mil.
“A gravidade não está na quantidade de trabalhadores escravizados, mas na violência envolvida.” Ele explica que a escravidão por dívida é a mais palpável, pois você pega o caderno do gato e fica sabendo quem trouxe quem e como trouxe. “É um novelo, do qual só se sabe o começo, mas não se conhece o fim.”

Para ele, se o governo não educar, não promover a reforma agrária e não fizer leis mais rígidas, nada terá adiantado. “Esta é a solução: educar, criar empregos e resolver o problema da terra.”

CURICACA RESPONDE

Quando e como começou o enfrentamento ao trabalho escravo no Brasil?
Foi o bispo de São Félix do Araguaia, dom Pedro Casaldáliga, quem primeiro falou sobre a existência de trabalho escravo no Brasil. Eram os anos 1970. Mais tarde, Walter Barelli [ministro do Trabalho do governo Itamar Franco, 1992/94], declarou: Se tem trabalho escravo, vamos acabar com ele. E foi para Marabá (PA), acompanhado da auditora Vera Jatobá. Lá, eles criaram os grupos rurais de fiscalização. Os grupos móveis nasceram no governo Fernando Henrique Cardoso.
Como um homem se tornava escravo nos anos 1990?
O cara pegava um ônibus e chegava numa cidade – podia ser em Barras de Maratauã (PI), e anunciava em uma rádio FM que tinha trabalho no Pará. Ele, então, escolhia os mais novos, os mais fortes ou então aqueles que já tivessem trabalhado uma vez. De tanto o Ministério do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal combaterem esse crime, eles mudaram a tática.
Como é organizada uma operação de fiscalização?
E tudo feito em sigilo. Na operação de Xinguara, por exemplo, não sabia o que ia ocorrer. Então, antes, em Marabá, encontramos os outros, Sônia Nassar, Alírio e Raimundo Tadeu. Também encontramos os policiais federais.
Naquele dia, senti o perfume da violência na cidade. Eu me assustei. O X9 também estava com medo. Tanto que saiu correndo do carro, no meio da noite, depois de passar as informações sobre o local da fazenda e o nome do gato. Chegamos ao amanhecer. Estava escuro. A polícia pegou Baiano Chapéu Preto e nós fomos calcular o tempo de serviço e o valor a que cada trabalhador tinha direito. Foi a primeira vez em que me deparei com a inteligência dos peões. Faltou cola para fixar o retrato na carteira de trabalho e um peão, o Vampiro, pegou um pedaço de isopor, um pouco de gasolina e fez a cola. Era assim que ele colava os bicos das botinas, no meio do mato. Encontrei aquele gato outras duas vezes, nas fazendas Brasil Verde e na Rio Vermelho, ambas no sul do Pará.
O tempo do planejamento depende de cada caso. Se for roço de juquira tem que ser rápido. Imagine um fazendeiro com 200 peões cortando juquira para limpar pasto. Em três ou quatro dias, tudo estará terminado.
Qual é a dinâmica atual do trabalho escravo? Depois do cerco aos fazendeiros, como eles agem para aliciar mão de obra?

A dinâmica hoje é outra. O gato paga o dinheiro da passagem para o peão, até Miranda do Norte (MA). Lá, ele pega o trem da Vale do Rio Doce e vai até Marabá (PA). É um trem de carga e de passageiros. Em Marabá, ele pega uma caminhonete garimpeira, uma D-20 coberta de lona com bancos de madeira e vai até Xinguara.
Lá, ele fica em um hotel de pioneiro à disposição do gato. A dona da pensão nem se preocupa com o dinheiro das diárias, porque ela sabe que mais dia menos dia vai chegar um gato para assumir a dívida do peão e levá-lo para uma fazenda. Essa é a dinâmica de hoje.
Os donos de hotéis também são cúmplices?
Sim, eles fazem parte da teia e alguns já estão sendo processados.
Quando o fazendeiro se torna cúmplice?
O grande patrão somente entra nesse circuito quando ele chama o gato, o arregimentador da mão de obra, e diz: “Eu quero tantos.” Ele não quer saber se o trabalhador veio do Piauí, do Ceará ou do Maranhão. Aí o gato chega e diz que tem 30 na pensão da dona Lourdes. “Paguei R$ 3 mil. Está aqui o caderno.” O cara vai e paga o dinheiro para ele. Aí começa a história.
Qual a reação dos fazendeiros?
O fazendeiro tem que pagar as rescisões na ficha, na hora. Houve uma época, no sul do Pará, que eles fizeram uma caixinha. Sabiam que os grupos não davam conta de mais de duas fazendas. Então, se um grupo está em uma fazenda e o fazendeiro não tem como pagar, esse grupo vai fiscalizando outras propriedades. Assim, eles se juntaram para pagar as dívidas rapidamente. Era uma forma de o grupo móvel ir embora logo.
Como ocorrem as operações?
A denúncia chega até a Comissão Pastoral da Terra (CPT ) ou a um sindicato de trabalhadores, que a encaminha à Secretaria de Inspeção do Trabalho. O MTE repassa os dados à Polícia Federal e ao MPT. O planejamento de uma ação dura de um a três dias. Geralmente, ocorrem em carvoarias, canaviais ou pastagens. A gente chega de surpresa. Eles não têm como saber que estamos indo. Chegamos nos hotéis em carros descaracterizados. Os donos desses estabelecimentos têm ligações estreitas com os fazendeiros, que não moram na região.
Então, não dizemos quem somos. Quando eles vêm de Goiânia (GO), Araguaína ( TO), Araçatuba (SP), ficam hospedados nos mesmos hotéis que nossa equipe. Os gatos também ficam lá. Então, temos que ser cuidadosos. Dizemos que somos de uma universidade. Que estamos fazendo pesquisas.
Como os procuradores do Trabalho entraram em cena?
A primeira vez em que viajei com um procurador do Trabalho foi em uma operação de fiscalização em 1998. Na cabeça da gente, os procuradores do Trabalho estavam distantes. Quando o MPT entrou na luta, a coisa mudou, porque passamos a ter quem acionasse a Justica imediatamente. Nós lavrávamos autos de infração, mas dez autos não têm a dimensão de um termo de ajustamento de conduta. Até em relação à Polícia, pois ficou mais fácil se entender com os policiais. Os fazendeiros ficaram mais acuados. A imprensa também passou a acompanhar as operações e a questão ganhou visibilidade
Você já deve ter vivido centenas de histórias…
Em Água Azul do Norte, no Pará, os peões achavam que eram bem tratados, pois o fazendeiro levava prostitutas ao acampamento. Em Itupiranga, no mesmo estado, o informante se enganou e deu o rumo errado da fazenda. Estávamos em três carros. Dormimos em Quatro Bocas, em um hotel sobre palafitas. Saímos cedo e paramos para comer ainda pela manhã. Era a Copa do Mundo de 2002 e o Brasil jogava contra a China. Quando voltamos aos carros, tinha um cara com o rosto coberto na frente de um deles. Os 12 assaltantes entraram, quatro em cada caminhonete. Curicaca levou um tapa de um deles. “Não mexe com o motora, porque ele não tem nada a ver com isso”, ouviu de outro. Fugiram em um ônibus e um caminhão de boiadeiro, levando armas, munição, notebooks e telefones. Eles sabiam quem éramos, eu tenho certeza.
Qual a que você sempre se lembra?
Foi a do menino Abel. Tinha 12 anos e trabalhava em uma carvoaria na região de Açailândia (MA). Fui conversando com ele. – Como é sua vida aqui? – Acordo às 5h. Vou tomar banho, tomo o café e começo a bandeirar [colocar a madeira em condição de ser medida]. Depois, vou encher o forno e almoço. Paro às 16h. – Não brinca e não estuda? – Não tenho tempo disso, não. Uma criança de 12 anos desesperançada. Ele não tinha perspectiva de vida. Vivia juntando dinheiro para comprar uma casa para a mãe, que tinha problema nas pernas. Seu maior sonho era ter uma bicicleta. Foi libertado e recebeu um dinheiro. Nunca mais tive notícias de Abel.
Capa da Revista Labor
Capa da Revista Labor
Existem dez grupos móveis no MTE, dos quais quatro são de combate ao trabalho escravo. O MTE tem cerca de 40 auditores fiscais do Trabalho e outros cem treinados no tema. Cada grupo móvel tem de seis a dez auditores e igual número de policiais federais ou rodoviários, além de juízes e procuradores. Cada operação custa, em média, R$ 60 mil, sem considerar manutenção de viaturas e equipamentos.
Mapa da escravidão
Existem dez grupos móveis no MTE, dos quais quatro são de combate ao trabalho escravo. O MTE tem cerca de 40 auditores fiscais do Trabalho e outros cem treinados no tema. Cada grupo móvel tem de seis a dez auditores e igual número de policiais federais ou rodoviários, além de juízes e procuradores. Cada operação custa, em média, R$ 60 mil, sem considerar manutenção de viaturas e equipamentos.

FLAGRANTE: Dengue Mata Senhores!!!

O monumento da da Independência em plena avenida Capitão Claro encontra-se desse jeito, cheio de água e lixo. Com milhares de alunos ao redor da área, centenas de casa, dezenas de empresas e até uma das maiores igrejas da cidade onde há concentração constante de pessoas. Temerária situação, depois não digam que não foram avisados. 




Polícia prende quadrilha suspeita de roubo e furto de motos em Parnaíba


Na tarde deste domingo, o Grupo reservado da policia militar, policiais da Força Tática sob o comando do Ten. Carlos Oliveira, após denuncia anonima conseguiram prender quatro jovens acusados de roubar motos em Parnaíba e região, duas motos que estavam em poder dos elementos foram apreendidas.
Os acusados, Samuel de Meneses 19 anos, e Matias Alexandre dos Santos também de 19 anos, juntamente com os menores L.F.M de 17 e G.S.R, foram conduzidos para a Central de Flagrantes onde foi lavrado o flagrante delito.
No momento da chegada na delegacia os acusados negaram, mais foram reconhecidos por vitimas da quadrilha.
De acordo com a policia, a quadrilha era responsável por 30 roubos por mês, em média.



PARABÉNS: Clélia de Holanda Mendes nos seus 92 anos de vida

Uma existência e resistência  quase secular de sabedoria, paz, luta, fé, resignação e um coração transbordando de amor pelos, filhas, netos e bisnetos. 












Colisão frontal de motos deixa dois motoqueiros em estado grave


Acidente grave envolvendo uma moto pop e uma bros aconteceu na Rua Santana no Bairro Piauí por volta das 22h30min deste Sábado (13). Populares não souberam explicar ao certo como o acidente aconteceu, mas as motos teriam se chocado de frente.

Com a forte colisão um dos homens identificado por Francisco Andre da Silva Santos de 32 anos teve várias fraturas e o segundo acidentado que não foi identificado sofreu uma forte pancada na cabeça e na perna esquerda. Ambos estavam sem capacete.

O SAMU removeu as vitimas para o Hospital Dirceu Arcoverde e a Policia Militar realizou os procedimentos necessários, inclusive usando sua viatura como reboque para levar as motos para o pátio do DETRAN.

Por: Denílson Freitas/Blog do Pessoa

REFLEXÃO!!!


FLAGRANTE: Parnaíba inova!!!


Faça a Festa com a Casa do Chocolate


LEITOR: Parnaíba Parou no Tempo


A grande verdade é que a cidade de Parnaíba “parou no tempo". Parece que a bela urbe litorânea ainda respira os ares do século XVIII. Consolidar metas de desenvolvimento tem sido difícil para os gestores deste estado carente de modernidade. As principais cidades piauienses, Teresina e Parnaíba, ainda são pouco conhecidas no cenário nacional. Divulgar suas potencialidades deveria ser o primeiro grande investimento. Divulgar pra quem? Ora, pra todo o Brasil! Neste País, em plena era da informação e comunicação, tem gente que desconhece litoral nos limites geográficos do estado do Piauí. Poucos brasileiros sabem da existência de um delta em nossas terras tupiniquim. Noticiários em rede nacional não trazem muitas notícias sobre o Piauí. Aliás, em tempo de escassez de chuva, sim. Aí divulgam as mazelas. Por que não mencionar as coisas boas, que são tantas? Cabe a quem divulgar e projetar nacionalmente o estado? A todo o cidadão que ama esta terra, claro.

Direção perigosa mantém homem há uma semana enjaulado em Buriti dos Lopes

Enquanto em Parnaíba assaltantes e traficantes são liberados da prisão da noite para o dia, em Buriti dos Lopes é diferente.
Imagem reprodução/divulgação
Segmentos da população de Buriti dos Lopes estão chocados com o caso
Um rapaz de 26 anos, identificado por Francisco Sousa, natural de Buriti dos Lopes, se envolveu em um acidente durante a regata de canoas na lagoa grande de Buriti dos Lopes, ocorrido no último domingo(7/04).

As informações é que Francisco colidiu seu veículo em uma pedra, o carro ficou desgovernado e colheu 3 pessoas, que tiveram escoriações leves pelo corpo.

Ele chegou a ser preso por direção perigosa, onde foi estabelecida uma fiança, garantida em lei para ser posto em liberdade, apesar de não ter sido feito o teste de alcoolemia.

O fato é que o marido de uma vítima no acidente, chamado por Pimpim, e ligado ao PT daquela cidade, foi na delegacia cobrar e exigir providências para o caso, insistindo na prisão do acusado, que fosse transferido imediatamente para o presídio de Parnaíba.

Deu no que deu, até hoje, sábado -13, Francisco Sousa continua recolhido em um xadrez da cadeia pública de Buriti dos Lopes, sendo ele réu primário em crimes.

A família de Francisco que já soma umas 30 pessoas, está acampada em frente a delegacia aos prantos, por causa da injustiça que passa o rapaz, pois acredita que há conotação política em torno do caso.

Um Habeas Corpus foi impetrado no TJ-PI e está na mesa do desembargador José Alencar pedindo a soltura imediata do acusado.

Atualizadas as 21hs 40

O PC teria informado que Pimpim era secretario do município  mas na verdade quem está respondendo pela secretaria de infra-estrutura é a sua esposa, que foi vítima no acidente, enquanto ao mandado de prisão preventiva, chegou depois, e a permanência de Francisco na prisão se deu por ordem na promotora de justiça de Buriti dos Lopes, assim informou o advogado Tony Farias. . 

O acusado está sendo defendido nos pares da justiça pela advogada Iracema Farias

IMAGENS FORTES: Motoqueiro morre ao sobrar na curva da Lagoa do Meio na BR 402


Um grave acidente aconteceu por volta das 21h de ontem(13), na BR 402 que liga o Piauí ao Maranhão. Uma moto Suzuki de placa NHX-1005 Parnaíba, pilotada pelo ex-funcionário da Construtora Odebrecht, José Osimar Galeno V. Filho, de 26 anos, que residia no Km16 em Parnaíba sobrou na curva da Lagoa do Meio no município de Buriti dos Lopes-PI, e colidiu em seguida numa placa de sinalização de trânsito, descendo o barranco.
O condutor da moto José Osimar teve morte imediata. Policiais rodoviários federais estiveram no local do acidente fazendo o levantamento da ocorrência. Uma equipe do IML fez a remoção do corpo para o posto avançado de Parnaíba.
Fonte:Blogdoyurigomes

Vereador Carlson Pessoa apresenta requerimentos para implantação de redutores


Preocupado com a grande quantidade de acidentes automobilísticos em Parnaíba, o vereador Carlson Pessoa(PSB) enviou requerimento à Presidência da Câmara Municipal solicitando, à Prefeitura, que faça um estudo para a implantação de um redutor eletrônico na Avenida São Sebastião  próximo à faixa de pedestre, na altura do supermercado Carvalho, no sentido Balão do Mirante-Centro-Balão do Mirante.

O parlamentar também requereu ao prefeito de Parnaíba, Florentino Neto, um estudo para a instalação de sinais luminosos e sonoros para as faixas de pedestres no entorno da Praça da Graça, com o objetivo de melhor fluir o trânsito no centro da cidade.

“Esse trecho da movimentada Avenida São Sebastião é um dos que mais registram acidentes em Parnaíba, inclusive com vitimas fatais. Na Praça da Graça, os sinais luminosos e sonoros irão garantir um melhor ordenamento do trânsito. A região necessita desses equipamentos por causa do excessivo fluxo de veículos no local”, comentou o vereador Carlson Pessoa.




TJ-PI nega Habeas Corpus a homem preso acusado de tráfico de drogas em Parnaíba

Alexandro José Lopes da Silva, o “Gaguim”

A casa do acusado no bairro Mendonça Clark, em Parnaíba, seria uma boca de fumo, segundo apuração da polícia.

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) negou Habeas Corpus a Alexandro José Lopes da Silva, 28 anos, conhecido como “Gaguim”. Ele foi condenado pelo juiz da 2ª Vara de Parnaíba há 5 anos de prisão pelo crime de tráfico de drogas.


Segundo a denúncia, ele foi preso em flagrante no dia 19 de dezembro de 2011 ao sair de casa com 39 pedras de crack, três celulares e um DVD, além de uma quantia em dinheiro. A casa do acusado seria uma boca de fumo, segundo depoimento de policial no dia da ocorrência.




Fonte: Jornal da Parnaíba

Mais uma do Face:

AS VANTAGENS DE TER DOIS PAIS DO MESMO SEXO


Pais do mesmo sexo tendem a repartir mais a educação dos filhos do que os casais heterossexuais. Estas são as principais conclusões de um estudo realizado nos Estados Unidos, que abrangeu 104 famílias, formadas por casais compostos por homem e mulher, dois homens ou duas mulheres. O estudo concluiu ainda que a felicidade do casal é o aspecto mais determinante para o bem-estar da criança.

Um dado interessante é que os casais do mesmo sexo parecem partilhar a educação dos filhos de forma mais igualitária do que os casais heterossexuais, que é mais marcada pela sexualização dos papéis, com a mãe geralmente mais envolvida no acompanhamento dos filhos e o homem mais absorvido no trabalho, disse Charlotte Patterson responsável pela pesquisa.
No caso dos homossexuais a coisa muda de figura porque, geralmente, ambos os pais trabalham, deixando este envolvimento com os filhos de forma bastante equilibrada.

Por Bruno Souza
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