Todos assim carinhosamente o chamavam (VÈI) e lembrarão por muito tempo desta figura única, singular no seu espírito humano. Ajudava a todos que conhecia e até mesmo quem nunca tinha visto, pois pra ele não havia distinção, existia sim, devoção. Devoção até demasiada a esta terra que o acolheu de maneira tão calorosa, e que acabou adotando-a como sua última cidade. Exemplo maior de amor a uma cidade que nunca se viu, pois ele a amava muito mais, do que muitos de nós a amamos.
Marido atencioso, pai dedicado, ele nos apresentou valores que às vezes nós seres humanos, até pensamos que eles não existiam mais, e esta criatura chega e resgata através de exemplos, um valor inigualável, e que jamais poderíamos deixar de valorizar, a FAMÌLIA. O “VÈI” era aquele paizão da família toda, sempre gostava de reuni-los, bater aquele papo e irradiava alegria como sempre, através de suas estórias hilariantes, sempre deixando o ambiente mais alegre.
Um político diferente, muitos até podem querer imitá-lo, porém, fazer, e ser igual ao “VÉI” não é para qualquer um não. A dedicação, o carinho, a solidariedade e o desejo de ver essa população tão sofrida mais feliz, incomodava e ofuscava àqueles que não sabiam como fazer. E mesmo assim, a sua visão futurística de desenvolvimento foi passada às novas gerações políticas, e os exemplos de honestidade, competência e moralidade com os recursos públicos serão seguidos por muitos, através dos seus ensinamentos, por anos e anos.
A nossa cidade perde um ícone cultural, é uma perda irreparável se compararmos à sua intelectualidade, como professor ensinava da maneira mais simples possível e acabávamos aprendendo muito mais, era exemplar em sua didática e o seu estilo inovador sempre nos enchia de estímulos e boas sensações, o que acabavam nos dando a certeza de estarmos no caminho certo.
Todos os amigos, muitos deles conquistados em algum local de trabalho, ou até mesmo nas boas prosas em mesas de bar, jamais se esquecerão daquele “VÉI” de cabelos brancos, espírito jovial que alegrava os nossos ambientes, seja com o seu atabaque, ou mesmo com as suas histórias pitorescas e engraçadas.
É “VÉI”, você realmente fez história, não somente da Parnaíba, você fez história em Parnaíba. E somente aqueles que realmente te conhecia, poderia realmente falar quem era essa pessoa “DOUTOR FRANCISCO IWELTMAN VASCONCELOS MENDES” ou simplesmente “Véi”. Este cidadão de fato e de direito, parnaibano, que aqui surgiu e nos deu a esperança de um mundo mais justo e melhor, espero um dia meu “compadre” poder contar a sua história para a minha filhinha e dizer a ela, sem medo e com orgulho, o exemplo de vida e quem foi: I VÉI LTMAN.
professorrilton