O MAIS NOVO IMORTAL DO PIAUÍ: Wilson Brandão Filho
Em detrimento de dois destacados escritores, Wilson Nunes Brandão Filho (deputado estadual e atual secretário de governo de Wilson Martins) é eleito para a cadeira quatro da APL - Academia Piauiense de Letras, na sucessão do romancista William Palha Dias.O critério de voto secreto e subjetivo praticado pelos Imortais, revelou-se por conveniência, não culturale/ou literário. Isso porque, concorriam à cadeira, dois legítimos escritores:
DIEGO MENDES SOUSA (Poeta consagrado nacionalmente, jornalista fundador de O Bembém e blogueiro atuante na literatura, membro da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro – eleito por unanimidade e recepcionado por Ana Maria Machado e Stella Leonardos -, premiado e traduzido em quatro Línguas, com 11 livros publicados e apresentados por intelectuais de proacomo Jorge Tufic, Lêdo Ivo, Astrid Cabral, Luiz de Miranda, Maria Carpi; Diego Mendes Sousa foi Convidado de Honra da Primeira e Única Bienal Internacional de Poesia (2008, promovida pela Biblioteca Nacional de Brasília), ao lado dos pares brasileiros como Affonso Romano de Sant`Anna, Gilberto Mendonça Teles, Antonio Carlos Secchin e Thiago de Mello).
E SANMYA FEITOSA TAJRA (Acadêmica da Administração, com 3 livros nessa área do conhecimento, além de vários trabalhos publicados sobre Informática para a educação infantil, e conferências realizadas em todo o país).
Portanto, o merecimento não prevaleceu na eleição, o que leva a refletir sobre a politicagem que povoa as eleições para Imortal e a Academia que se constata anacrônica, retrógrada e de cartas marcadas.
Wilson Nunes Brandão Filho foi eleito com 33 votos, dos 38 válidos, quase unanimidade, posicionamento ridículo para com o nível intelectual dos outros dois candidatos.
Diego Mendes Sousa teve apenas 1 voto
e Sanmya Feitosa Tajra nenhum voto
Houve uma abstenção
Segue a lista dos trinta e oito Imortais da Academia Piauiense de Letras, que tiveram direito a voto:
Hugo Napoleão (político)
Afonso Ligório Pires de Carvalho (contista)
Alcenor Candeira Filho (poeta)
Altevir Alencar (poeta)
Álvaro Pacheco (poeta)
Fonseca Neto (historiador)
Celso Barros Coelho (jurista)
Herculano Moraes (poeta)
Francisco Miguel de Moura (poeta)
Reginaldo Miranda da Silva (jurista)
Hardi Filho (poeta)
Elmar Carvalho (poeta)
Assis Brasil (romancista)
O. G. Rego de Carvalho (romancista)
Nerina Castelo Branco (poeta)
Fides Angélica Mendes Omatti (jurista)
Heitor Castelo Branco Filho (jornalista)
Oton Lustosa (jurista)
Zózimo Tavares (jornalista)
Manoel Paulo Nunes (pesquisador)
Júlio Romão da Silva (dramaturgo)
Manfredi Mendes Cerqueira (jurista)
Paulo de Tarso Mello e Freitas (jurista)
Raimundo Nonato Monteiro de Santana (jurista)
Wilson Carvalho Gonçalves (pesquisador)
Nelson Nery Costa (jurista)
Pedro da Silva Ribeiro (pesquisador)
Teresinha de Jesus Queiroz (pesquisadora)
Nildomar da Silveira Soares (jurista)
Raimundo José Airemoraes Soares (pesquisador)
Magno Pires (pesquisador)
José Ribamar Garcia (romancista)
Humberto Guimarães (romancista)
João Paulo dos Reis Velloso (economista)
Jônathas Nunes (político)
Jesualdo Cavalcanti Barros (pesquisador)
Dagoberto Ferreira de Carvalho Júnior (historiador)
Eustháquio Portella Nunes Filho (médico pesquisador)