2 de abr. de 2020

Com empreendimentos fechados, parnaibanos se aglomeram em frente a Sedesc atrás de cestas básicas

Desde meados de março, quando o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), expediu um decreto obrigando o fechamento sumário de empresas, lojas, comércios, restaurantes, lanchonetes, serviços de vendedores ambulantes e afins em todo o Estado, a crise econômica vem se agravando. Na manhã desta quinta-feira (02), inúmeras pessoas ficaram perfiladas em frente a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedesc), para receberem cestas básicas, já que estão impedidas de trabalharem e, consequentemente manterem suas famílias.  

Vídeo: Fila por alimentos em Parnaíba, PI


O prefeito de Parnaíba, Mão Santa (DEM), seguindo a mesma linha pensamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é a favor do isolamento vertical, vertente que orienta idosos e demais pessoas do grupo de risco a ficarem em casa e que incentiva a população saudável a retomar seus postos de trabalho como forma de evitar uma crise financeira sem precedentes no País. No entanto, muitos governadores, em sua maioria petistas, vão contra esta recomendação, determinando o funcionamento apenas de serviços essenciais como hospitais, farmácias e padarias. Como forma de atenuar um pouco a crise, o governo federal autorizou a concessão de um benefício no valor de R$ 600,00 para os brasileiros. A presidência aguarda apenas a liberação do recurso pela Caixa Econômica Federal.



Queda de braço em Parnaíba
Atendendo ao clamor dos parnaibanos e para evitar demissões em massa na cidade, no dia 26 de março Mão Santa chegou a expedir um decreto que autorizava a reabertura parcial do comércio de Parnaíba. No entanto, três dias depois, quando os parnaibanos ainda comemoravam a decisão, após uma dura queda de braço entre estado e município, Wellington Dias conseguiu na Justiça revogar o decreto de Parnaíba, prorrogando o fechamento do comércio até o dia 30 de abril. O município deve recorrer.

No estado vizinho do Ceará, a população também já começa a passar necessidade em decorrência de um decreto semelhante, assinado pelo governador Camilo Santana (PT). Em um vídeo que circula nas redes sociais, filas quilométricas e pessoas em busca de cestas básicas se aglomeram na capital Fortaleza. A cidade que é considerada o segundo maior polo têxtil do País, fechou suas fronteiras, deixando de receber caravanas de sacoleiras, empresários e microempreendedores de diversas regiões.

Vídeo: Fila por alimentos em Fortaleza, CE

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