Os deputados estaduais defenderam hoje a demissão do gerente da Anatel no Piauí, Carlos Bezerra. Os parlamentares criticaram a atuação da agência nos "apagões" de celulares e no fechamento de rádio comunitária.
Os parlamentares reprovaram a ação da Polícia Federal no fechamento da rádio comunitária Verona, que levou à morte da radialista e líder comunitária Esmeralda Fernandes. A proposta de exoneração do gerente no Piauí é da petista Flora Izabel. A deputada disse que enviou pedido ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
No requerimento, Flora Izabel pede que o ministro mande devolver também os equipamentos que foram apreendidos na quinta-feira (16) da semana passada, pela Polícia Federal e que reveja a decisão sobre o processo de regularização da rádio comunitária Verona, que funciona há 14 anos no bairro Parque Piauí, zona Sul de Teresina. Foi durante esta operação de fechamento que Esmeralda Fernandes morreu, após um ataque cardíaco.
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| Gerente Anatel Piauí Carlos Bezerra "O Carlão" |
“Comprovadamente comunitária e prestadora de relevantes serviços à sociedade, como campanhas de saúde e educação, a rádio Verona é tão organizada que está na Wikipédia, a enciclopédia livre da internet, foi fundada em 1997 e no mesmo ano sua direção deu entrada no processo de regularização junto ao Ministério das Comunicações. Desde então vem cumprindo as exigências do Ministério, como mudanças nos estatutos, até que em agosto deste ano o Ministério indeferiu o pedido e orientou que fosse feito recurso administrativo, o que foi feito no último dia 12 deste mês de setembro. Quatro dias depois, antes de analisar o recurso, a Anatel mandou fechar a rádio”, disse Flora.
Apartes
O deputado Firmino Filho (PSDB) solidarizou-se com o pronunciamento e o pedido de Flora Izabel e lembrou que também teve o privilégio de conhecer o trabalho de Esmeralda, não só comunitário, mas também religioso. “Ela não resistiu à violência do fechamento da rádio, teve um ataque cardíaco e faleceu dois dias depois. E isto não pode ficar impune”, disse o deputado tucano.
Antônio Uchôa (PDT) também pediu para subscrever o requerimento da deputada Flora Izabel e foi mais duro com o diretor da Anatel. “Este cidadão deveria ser era responsabilizado pela morte da dona Esmeralda. Ele não deve ser apenas afastado: deveria ser era demitido.
Da Redação
Edição Blog do Pessoa
Estão provando do próprio veneno.
ResponderExcluirNão foi a PF ou a anatel que matou a senhora; FOI A BUROCRACIA DO BRASIL. Como pode o ministério, durante 14 anos, dar aval para funcionamento e, de repente, cancela esse aval e deixa a dona da radio a mingua?!
ResponderExcluirEstão provando do próprio veneno. O problema é que esse povo ache que pimenta no dos outros é refresco.
ResponderExcluirTriste fim de uma inocene testa-de-ferro.
ResponderExcluirRádio deve ser livre!
ResponderExcluirAs emissoras oficiais de propiedade de politicos milionários não deixam sair as homologações das rádios.
O Ministerio das comunicações não tem velocidade nos processos, entretanto a Anatel e Polícia Federal agem em poucas horas!
Porque os donos de rádios piratas não teem poder de fogo para regair. Já os marginais traficantes, assaltante e sonegadores tem armas politicas e de fogo(revolver, metralhadora e bombas)
quanto à morte da radialista tem muito mais gente que já morreu de depressão e outras causas por conta do fecahamento das comunitárias.
Vamos lutar por um brasil livre!
grande deputada Flora Izabel,muito atuante e só não ver quem faz questão de não enxergar esta realmente tem serviço prestado as sociedades do Piauí em geral e e especialmente as classes de baia renda.
ResponderExcluirO que é fato ninguém nega; pessoas sérias e fora de cabides de emprego votam nela...ela e sua família já residiram muito tempo em Parnaíba e quem conhece a idoneidade dessa família sabe que honra é um dos maiores patrimônios daqueles que ainda preservam a moral e bons costumes.
Um abraço!
Obrigado!
Infelizmente é assim no Brasil. O Ministério é lento, e nada feito para mudar isso. Foram oito anos do Lula pseudo governo do povo. Agora é a Dilma. E sabem, nada tem mudado.
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