Governo do Piauí lançará “Pacto pela Ordem” para intensificar combate ao crime organizado

O governador Rafael Fonteles anunciou nesta terça-feira (18), o lançamento do programa “Pacto pela Ordem”, uma iniciativa que visa integrar diversas forças de segurança para fortalecer o combate à criminalidade organizada no Piauí. Segundo o governador, a estratégia busca ampliar a abrangência das ações de segurança e intensificar o enfrentamento às facções criminosas.

Governo do Piauí lançará “Pacto pela Ordem” para intensificar combate ao crime organizado.

De acordo com Rafael Fonteles, o programa integrará num mesmo sistema as várias ações de segurança, além de reforçar o sistema penitenciário, para que a ressocialização possa acontecer, apontando uma maior redução de crimes como latrocínio e roubos.

“Sem dúvida, temos tido sucesso na redução de indicadores, mas não estamos satisfeitos. Queremos avançar ainda mais e o grande desafio é o crime organizado. 80% das pessoas assassinadas no ano passado já tinham passagem pelo sistema penal e foram mortas em conflito entre faccionados. São jovens que estão envolvidos e disputando territórios. Temos a compreensão de que temos que ser firmes para prender e investimos fortemente nas operações integradas”, declarou o governador Rafael Fonteles

Indicadores mostraram redução da criminalidade no Piauí

De acordo com dados do Governo do Estado, o Piauí registrou, em 2024, o menor número de vítimas de latrocínio desde 2015, com 18 casos, uma redução de 28% em relação a 2022.

Os casos de roubo também caíram, em 2015, foram registrados 24.957 roubos, enquanto em 2024 o número foi 12.424, representando uma redução de mais de 50%. Comparando com 2022, a queda foi de 39,8%.

Outro dado apontado é a recuperação de celulares roubados. Com a implementação do projeto de rastreamento e recuperação, os roubos de celulares diminuíram 41% em 2024, em comparação a 2022. Além disso, o Estado alcançou um aumento de 549% na recuperação de aparelhos, totalizando mais de 10 mil celulares recuperados nos últimos dois anos. (Daniel Pessoa)