É perceptível a diferença do antigo PT para o que se instalou desde a vitória do governador Rafael Fonteles (PT) no estado do Piauí. Coloco o mérito da mudança no governador de primeiro mandato, mas não sejamos ingênuos; a transformação iniciou em escala federal, com a volta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a disputa eleitoral de 2022, a desmistificação do ideal de "político corrupto" que surgiu a partir das manifestações de 2014 e com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Resumindo, a ideia era trazer uma nova roupagem (colorida) para os moldes da política do Partido dos Trabalhadores. Iniciado com um ideal revolucionário e vanguardista, com lideranças que protagonizaram esse cenário nos anos 90 e 2000, como a ex-deputada e vereadora de Teresina Francisca Trindade, hoje encorpam uma revolução técnica nas "pastas que precisam de oxigenação, como Segurança e Saúde". Essas foram algumas das falas proferidas pelo governador Rafael Fonteles em um dos muitos eventos, que tem o figurino alternado entre ternos cinzas e blusas brancas. O que, a princípio, parece algo simples, tem raízes profundas e psicológicas; o branco tende a representar a objetividade e a leveza, enquanto o vermelho representa as paixões.
Depois da polarização que consumiu as urnas em 2022, as paixões deixaram de ser prioridades para o eleitor brasileiro comum. Os apaixonados, claro, continuam extremos. Onde Rafael Fonteles entra nessa história? Na instituição do Novo PT no Piauí, em que aos poucos, os petistas engravatam as decisões mais burocráticas e menos ativistas, com apelo de tecnologia, desenvolvimento e oportunidade aos piauienses em escala internacional.
Fonte: Portal da Band
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