24 de out. de 2023

Político que usou faca para atentar contra jornalista é vice-presidente de Câmara Municipal do Piauí

 _Ataque a jornalista registrado

_Ataque ao jornalista registrado

JAGUNÇO?

O vereador de Cocal que usou uma faca para atentar contra o jornalista Godofredo Cardoso de Brito, conhecido por "Fiscal do Povo", foi eleito pelo Partido dos Trabalhadores (PT), em 2020. Trata-se de Antônio Carlos Camelo Pinho - o Carlão, ou ainda, o ‘vereador da faca’ -, que depois de passear pelos partidos PP e PSDB, aportou no PT para vencer as últimas eleições municipais. Segundo o site institucional da Câmara, ele integra a Mesa Diretora da Casa Legislativa como vice-presidente, e conforme as imagens que circulam, não manteve decoro compatível com as funções que ocupa.

A partir de então, mantê-lo nas atuais funções é concordar com a violência que parte de um membro do Poder Legislativo Municipal, num estado já tão assolado por violência. A Câmara de Cocal é composta por 11 vereadores.

O POLÍTICO ARMADO

De posse de uma faca e seguindo em direção ao jornalista vítima, o político demonstrou sua insatisfação de forma brutal, dando demonstrações de que os deveres inerentes às funções que ocupa foram ignorados pelo petista.

O caso teria ocorrido no povoado Campestre, zona rural do município de Cocal, onde o jornalista estaria para averiguar denúncias de supostas irregularidades em uma obra de calçamento, na última segunda feira (23). 

O vereador tem ligações fortes com membro da Assembleia Legislativa. 

Já disputou quatro campanhas eleitorais. Em 2004, pelo PP, ficou na suplência. Em 2012 e 2016, pelo PSDB, também não logrou êxito, ficando na suplência.

Na primeira e segunda eleições informou à Justiça Eleitoral não possuir bens, na segunda declarou ter, em espécie, R$ 14 mil.

Em 2020 disse possuir uma Nissan Modelo Frontier ao valor de R$ 70 mil e um Chevrolet Modelo Onix ao preço de R$ 37 mil.

A POLÍCIA

A princípio a polícia disse que iria tratar o caso como "lesão corporal", mas como só produz uma peça informativa, se manter essa tipologia, o Ministério Público Estadual pode alterar o entendimento criminal para os fatos.

De todo modo, o que a polícia civil também precisa tentar explicar - e não parece algo de outro mundo - é por que um vereador tentaria impedir, com uma faca em punho, um jornalista de fazer perguntas sobre a execução do que seria uma obra com dinheiro público, aquelas, de calçamento.

Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores\180graus

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