Nessa quarta-feira (30), 40 deputados federais da oposição protocolaram um pedido de impeachment do presidente Lula por declarações recentes do petista sobre a cassação do mandato da ex- presidente Dilma.
As declarações em questão foram tiradas de uma entrevista à imprensa em Luanda, capital de Angola, no último sábado (26), em que o presidente afirmou ser necessário “reparar” a ex-presidente por ter o seu mandato cassado em 2016. Nesse sentido, o autor do pedido de impeachment, Ubiratan Sanderson (PL-RS), declarou que Lula atacou “de forma raivosa, abjeta e contrária à verdade a democracia brasileira”. Ele ainda admitiu que o projeto não deve avançar, mas que a medida é essencial para mostrar a reação da oposição ante as declarações do petista.
O pedido foi assinado por 31 deputados do PL, partido do ex-presidente Bolsonaro, 3 do PP, do senador Ciro Nogueira e do Republicanos, partidos que devem receber ministérios de Lula na nova reforma ministerial, além de cinco assinaturas de parlamentares do MDB, PSD e União Brasil, que integram a base do Governo Federal.
Além desse, no final de janeiro, outros dois pedidos de cassação do presidente Lula foram protocolados pelos deputados Evair Vieira de Melo (PP-ES) e o próprio Sanderson.
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