30 de mai. de 2022

Piauí registra 10 óbitos por dengue em quatro municípios em 2022

 A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) registrou 10 mortes por dengue em 2022, no estado do Piauí. A última vez que o estado havia registrado mortes pela doença foi no ano de 2019, com três vítimas. 

De acordo com os dados Sistema de Informação de Agravos e Notificação, extraídos pela Coordenação de Epidemiologia da Sesapi, as mortes por dengue aconteceram em quatro municípios piauienses e, em semanas e epidemiológicas distintas, foram eles: 

Teresina – um óbito na 6ª semana, duas mortes na 12ª semana, um óbito 14ª semana, duas mortes na 15ª semana e um óbito na 16ª semana

São Miguel da Baixa Grande – um óbito na 7ª semana epidemiológica 

Pedro II – uma morte na 18ª semana epidemiológica 

Pio IX – um óbito na 19ª semana epidemiológica 

Doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Crédito: Ascom.Doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Crédito: Ascom.

“Estamos sempre vigilantes a todo e qualquer agravo e com a dengue não seria diferente. Infelizmente estamos com 10 óbitos confirmados este ano. Nosso estado não apresentava mortes pela doença desde 2019, quando 03 pessoas perderam à vida. Mas queremos deixar claro a nossa população que todos esses óbitos são sim analisados, pelo nosso sistema de vigilância que estão sempre 24 horas por dia em observação”, lembra o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães. 

Para ajudar os municípios no combate a doença a Sesapi já encaminhou às Regionais de Saúde, 4 mil litros do inseticida Cielo, que ajuda a matar o mosquito. “No momento em que recebemos as este veneno, já enviamos as nossas regionais, por onde os municípios poderão fazer à solicitação” ,explica o superintendente. 

O secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, chama à população do Piauí para enfrentar a luta contra o Aedes Aegypti, que além da dengue também e transmissor de outras arboviroses. “Precisamos que nossa população mantenham todos os cuidados necessário para evitar a proliferação do mosquito, como não deixar água parada e manter a limpeza de suas casas, tirando locais que possam acumular água e virar criadouro do mosquito”.

Um comentário:

  1. Mortes são inevitáveis, porém quando o atendimento nos hospitais públicos são negligenciados essas mortes aumentam.
    Eu com uma neta de 2 anos internada em PHB, a 10 dias com um quadro crítico. Fui questionar o o plano de ação e procedimento diante do quadro e ouvi da médica de plantão, que ela está em observação e qua do ela começar a apresentar hemorragia ai sim seria aplicado algo como primeiro atendimento e em seguida transferida para a THE. Questionei o porque não fazer o tratamento preventivo, na verdade ja seria corretivo e a resposta foi que iriam esperar agravar para depius transferir. Isso é negligencia

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