29 de mai. de 2019

“Sempre gostei muito foi de dar terra aos pobres”- diz Mão Santa sobre Operações da Gaeco

Amigos do prefeito de Parnaíba, Mão Santa, dizem estranhar bastante a citação do nome dele, repetidamente, nas operações que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Civil do Piauí, deflagraram na manhã desta terça-feira (28), denominadas “Nullius Terram” e “Sal da Terra”. Tudo isso porque, supostamente, o genro dele, Luis Neto, estaria envolvido em crime de grilagem de terras no município de Luís Correia. 
O Luís Correia, que deu nome à cidade, é meu tio-avô. Mas não sou dono de terras. O que eu tenho é apenas uma casa simples, no Coqueiro, em área devidamente legalizada, inclusive registrada na Capitania dos Portos”, disse o prefeito, ao ser ouvido hoje pela manhã a respeito do assunto.
Para o médico Valdir Aragão, um dos melhores amigos do prefeito parnaibano, há intenção clara de envolverem o nome de Mão Santa, com intenções escusas. Isso porque, pelo que se comenta, não quiseram envolver realmente os grandes grileiros daquela região praiana, porque existem informações de que há um empresário supostamente grileiro, do ramo de comunicação, que mora fora do Estado, que é proprietário de extensas áreas naquela região de Luís Correia. Outro, muito rico, igualmente suposto grileiro, da região de Picos, que seria dono também de uma área muito grande na região de Barra Grande.
“Estes não aparecem. A imprensa não faz alusão a eles. Mas citam o Mão Santa, por um suposto envolvimento de um genro na história. Quer dizer que deixam os tubarões de fora e vão atrás das piabas”, comenta um amigo do prefeito, que não quis se identificar. Ele acha que tudo se deve ao protagonismo político que Mão Santa voltou a assumir no Estado, após sua eleição como prefeito da 2ª maior cidade do Piauí- Parnaíba.
Ele acha estranho também a imprensa divulgar que existe um coronel envolvido mas o nome dele não é citado, em nenhum momento, como se houvesse um interesse explícito de ocultarem sua participação no delito. “Este Coronel não tem nome?”- questiona.
Fonte: Blog do Bsilva 

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