30 de abr. de 2019

Terceirizados completam até cinco meses sem salários e são ameaçados de demissão


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A situação dos trabalhadores terceirizados que atuam em órgãos do Estado é desesperadora e há casos em que os atrasos chegam em até cinco meses.
O descaso atinge os mais diversos setores de órgãos como o Detran, além da UESPI e hospitais.
No Hospital Getúlio Vargas, os trabalhadores anunciaram uma paralisação e cobram também os pagamento dos tickets, para que possam pelo menos se alimentar.
No Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, a situação dos terceirizados é lastimável, após quatro meses de trabalho e nenhum salário pago.
“Não é a primeira vez que a empresa atrasa o pagamento dos funcionários e que mesmo com cobranças e reclamações dos funcionários a situação não é resolvida. A empresa também diz que aqueles profissionais que não estiverem satisfeitos podem pedir demissão. Quando entro em contato  o gerente responsável por questões financeiras não se encontra, pois está em viagem. Estamos desesperados, passando até fome”, denunciou uma trabalhadora ao 180.
No Detran houve a demissão de vários terceirizados após inúmeros atrasos salariais, quem ficou continua com o problema.
Segundo os terceirizados, a empresa com maior problema é a Limpel, bem como a Mutual. O Governo diz que já negociou os valores com a empresas, que diz que o dinheiro não foi repassado.
Além disso, os trabalhadores são ameaçados constantemente de demissão, caso deixem de trabalhar ou organizem e participem de atos para cobranças do dinheiro.

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