26 de fev. de 2019

DEU NO AZ - No calcanhar delas no Piauí

Dias atrás este jornalista fez uma consulta ao Ministério Público Federal sobre procedimentos investigatórios em torno de denúncias – que ocorreram em quase todos os Estados – e, quando se imaginava que ‘nada consta’ sobre possível fraude nos recursos do fundo partidário apesar das situações bem evidentes, a assessoria de imprensa da Procuradoria regional da República elenca várias mulheres candidatas nas últimas eleições, sobre as quais pesam desconfianças de terem sido usadas como ‘candidatas laranja’. Segundo o Portal AZ, por enquanto, com base nas denúncias que recebeu, o Ministério Público Federal instaurou inquérito para investigar oito candidatas à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa. Elas são suspeitas de fraude com recursos do fundo partidário. Os valores sob suspeita de desvio somam cerca de R$ 1,3 milhão. Existe um procedimento específico para investigar a candidatura de Tamires Vasconcelos, do PR, que teve 41 votos, mas recebeu 370 mil do Fundo Partidário. Ela gastou R$ 40 mil em aluguel de veículos, 50 mil com a aquisição de combustíveis e 50 mil em bottons e adesivos. O interessante é que enquanto na maioria dos Estados apontava candidatas do PSL e outros partidos pequenos metidas nessas questões pouco republicanas, aqui no Piauí um partidão, o MDB, presidido pelo senador Marcelo Castro e que mantém sob dominio até a presidência da Assembleia Legislativa, tem três candidatas às voltas com as investigações. Nesse principio de lamaçal são alcançadas candidatas de vários outros partidos: PRB, PT, PSC, PSL, PSD. Pode ser provável que essas investigações que certamente resultarão em sérias punições aos envolvidos, devam mudar o modo de fazer campanha eleitoral o país e sejam fundamentais para que mudem as regras e a forma de liberação dos recursos do fundo partidário.

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