27 de set. de 2018

Piauí: travesti muda versão e diz que não foi agredida por ser contra Bolsonaro

As redes sociais foram tomadas nos últimos com a notícias de que uma travesti foi agredida na cidade de Sigefredo Pacheco por ser contra o candidato a presidência Jair Bolsonaro (PSL).
Um vídeo foi divulgado nas redes sociais mostra ela bastante machucada e a suposta motivação da agressão.

"Foi o Pedro de Maior e o (…) que vai fazer 18 anos daqui a quatro meses. Eu dizia pra eles que não votava no Bolsonaro e eles diziam que ia me bater, igual tão fazendo hoje […] eu sou uma boa pessoa”, dizia ela amparada por uma amiga.
Mas ao prestar esclarecimentos na delegacia, Netinha Matias mudou a versão.
portal De Olho divulgou que para a imprensa, o comandante do Grupamento da Polícia Militar de Sigefredo Pacheco, Sargento Hagson, revelou que os acusados prestaram depoimento alegando que agrediram a vitima por ela está espalhando na cidade que os dois eram gays.

Mesmo depois de ter um vídeo gravado e atribuído o espancamento a convicções políticas contra o presidenciável Jair Bolsonaro, Netinha Matias disse que as agressões, na verdade, teriam sido motivadas por um desentendimento amoroso com um dos acusados. Netinha informou ainda que foi agredida por não aceitar mais ser extorquida.

Os suspeitos foram identificados como Pedro Guilherme Oliveira dos Santos, de 18 anos de idade, e um menor de 17 anos. Ele foram encaminhados à delegacia regional de Campo Maior, onde prestaram depoimento e responderão pelo crime cometido.
Fonte: 180graus 

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