A tendência natural das coisas de um modo geral é a evolução, pelo menos é isso o que aprendemos na vida ao longo dos tempos. Mas uma coisa parece não seguir esse caminho, a velha prática da politicagem.
A campanha eleitoral de 2018 está praticamente lançada, mas antes mesmo disso, nos deparamos com alguns comportamentos que nos fazem questionar: “Estamos preparados para discutir ideias na política?”.
A nossa democracia permite o contraditório de ideias e a defesa de um pensamento, que leva a uma mudança daquilo que julgamos não estar certo. Não se admite combater algo errado, errando.
Em Parnaíba toda eleição temos uma jogatina política de gente contra e gente a favor de algo ou alguém, mas que nunca se permitem mudar suas velhas práticas, para oferecer algo mais concreto e mais decente para a população.
Querem um exemplo? Parnaíba já teve três parnaibanos no comando deste estado como governadores, foram eles Alberto Silva (In memorian), Mão Santa e Zé Filho. Evidentemente que esses homens para chegarem ao cargo de governador, tiveram que buscar preparo, não entraram por acaso.
Mesmo assim, até os dias de hoje temos pessoas que falam e desdenham dos três nomes, pessoas na maioria dos casos nascidas em Parnaíba. Deixam de reconhecer a importância de uma representação regional que cada um desses homens públicos, tem ou tiveram para a cidade.
Não basta pedir voto durante o período da campanha eleitoral para seu candidato (a), essas pessoas com velhas práticas ainda dedicam seu tempo para tentar desqualificar a imagem do outro, ou seja, que tipo de ideia política estamos discutindo para o nosso futuro?
Não se espantem se em mais dias ou menos dias, o pré-candidato à deputado estadual Zé Filho (PSDB), começar a ser bombardeado de falsas notícias, acusações e fuxicos, como já vimos acontecer em muitas campanhas. Nada disso mais é, do que puro atraso mental.
Não se pode fazer política dessa forma, afinal o que conseguiram provar contra o ex-governador? Eu respondo, até aqui, nada. No dia que o estilo de vida de um representante público for predominante naquilo que ele faz por sua gente, a população teria que discutir muito, por que cada representante tem seus excessos como ser humano, e é isso o que realmente importa?
Hoje mesmo me deparei com um documento do TCE-PI (Tribunal de Contas do Estado) atestando que não consta nada contra o ex-governador que terá sua candidatura homologada nesta semana. Mas só por causa da publicação desse documento, teremos uma orquestra de “admiradores” não declarados, prontinhos para saírem espalhando “novos fatos”.
Temos que entender que tanto faz ser um Zé como o outro, um Antônio ou outro, o que Parnaíba precisa é de representação, e de preferência já conhecida na vida pública. Que bom se elegermos cinco ou mais candidatos da nossa região, ruim para nós? Não. Ruim para os oportunistas que nunca foram vistos aqui, mas dizem prestar serviços para a região. O voto é apenas um, as consequências são várias.
Por: Tiago Mendes
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