30 de jun. de 2018
Escolha de Sofia do PT
A lavagem de roupa suja entre MDB e PT na reunião com Wellington Dias indica que ser prudente seguir a máxima popular de ir devagar com o andor, pois o santo é de barro – embora santo não seja algo existente em qualquer ambiente político partidário. O chega prá lá de Assis Carvalho em Themistocles Filho não é uma posição pessoal do deputado petista, tampouco reflexo do mal-estar do PT para com um deputado estadual refutado pelas bases do partido. Há mais gente que gostaria de ver o presidente da Assembleia Legislativa ser enfraquecido, mas faz cara de paisagem, mantendo um silêncio perturbador em suas zonas de conforto, nos mais variados partidos. A tarefa de Wellington Dias é evitar que o fogo se espalhe ainda mais, porque os focos de incêndio são suficientes para criar cisões que, se não tapadas agora, podem levar a nau governista fazer água na travessia eleitoral que promete não ser das mais calmas. Apaziguar os ânimos, porém, pode ser o tipo da missão impossível, considerando que o PT firma duas frentes de batalha em que o governador é um dos antagonistas: vetar o nome do presidente da Assembleia Legislativa e dizer não para a união de todos os partidos governistas na disputa por vagas na Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa. É o tipo da guerra em que não se conseguem dois butins. Wellington Dias poderá ser obrigado pelo seu partido a fazer uma escolha de Sofia.
Fonte: Portal AZ
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