4 de jun. de 2018

“Brasil levará ao menos 50 anos para se livrar da massificação que o PT criou na educação universitária”


Vale a pena ler esta entrevista com o Prof. Wilson Ferreira Cunha (PUC-GO).
Ele viveu vários anos na antiga União Soviética. Viu de perto como funciona uma ditadura socialista. Porém, o que mais impressiona são seus comentários sobre o estrago gigantesco que o ensino brasileiro sofre por conta do aparelhamento ideológico das escolas e universidades.
As conseqüências são devastadoras e serão sentidas por décadas. Uma geração inteira de jovens foi emburrecida, narcotizada e idiotizada a serviço de um projeto totalitário de poder.
Chamo atenção para as seguintes passagens da entrevista:
"Institucionalizou-se um patrulhamento inimaginável na Educação brasileira, talvez pior do que o que vivi na ditadura socialista de Brejnev, que foi um dos últimos ditadores soviéticos.
Há uma militância que se diz a favor dos pobres e oprimidos, dos não acolhidos, e isso reflete no ensino, tanto fundamental quanto médio e principalmente no terceiro grau.
Há uma baixaria enorme na área educacional que a gente não pensaria ser possível numa democracia republicana" (...) "É preciso tirar isso, o que será muito difícil, porque é um sistema orgânico inserido na Educação brasileira, que vai levar uns 50 anos.
Crianças que nasceram em 2002, atravessaram os 13 anos de petismo no poder, e aqueles que tinham 15 anos, quer dizer, a geração que tem menos de 35 anos não tem outra imagem do Brasil a não ser a dos governos petistas.
Com isso, houve um prejuízo enorme na consciência, na formação do estudante, do cidadão brasileiro" (...)
"Por exemplo, criou-se o pensamento de que trabalho em grupo é que movimenta o ensino no País. Ora, trabalho em grupo justifica a imagem de que na universidade tudo se copia e nada se cria e isso se institucionalizou.
Na verdade, um aluno faz o trabalho e os outros integrantes do grupo assinam. Então, isso precisa ser extirpado do ensino brasileiro.
Outro dano é a 'postura crítica', entre aspas, que se sobrepõe à absorção do conhecimento.
A crítica é só para aquele que pensa o contrário, não é a crítica que constrói o conhecimento.
Outro ponto é a frouxidão e a permissividade em vez da disciplina e da cobrança do aluno.
Quer dizer, o aluno é um frequentador de aulas, sem nenhum compromisso, nenhuma responsabilidade.
Veja que isso não existia nem na ditadura, época em que pelo menos os alunos procuravam adquirir conhecimento.
Hoje, temos o analfabeto virtual dentro da universidade, que não sabe escrever nem falar direito.
Outros absurdos (Wilson consulta um texto que trouxe): a prioridade das atividades chamadas sociais; os trabalhos fora do estudo persistente, que é ajudar a incluir.
Essa lengalenga de ajudar a 'justiça social', entre aspas, se tornou quase um padrão de direcionamento da política educacional brasileira" (...)
"Na educação, deve durar cinco décadas, porque são novas gerações que terão de vir para limpar isso.
Esse entulho autoritário pseudomarxista-socialista-comunista tornou de esquerda a esmagadora maioria dos professores de História.
Os livros e até as questões do Enade são tendenciosas" (...) "Isso é uma estratégia política de permanência no poder a qualquer custo.
A corrupção do PT veio para manter esse tipo de orientação ideológica" (...)
"Observo que os não petistas hoje são perseguidos. Há uma patrulha enorme sobre as pessoas que contestam esse sistema de interesse político esquerdista, e são poucos historiadores e antropólogos que discutem isso abertamente.
Quando fazem isso são imediatamente destroçados, alijados do processo".

Fonte: Jornal Opção 

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