O acusado reside em Água Doce (MA) e foi trazido para Parnaíba onde encontra-se preso na Penitenciária Mista Juiz Fontes Ibiapina.
Delegada Milena Caland, responsável pela operação que prendeu pedófilo em Água Doce no Maranhão. |
A delegada da Polícia Federal em Parnaíba, Milena Soares de Sousa Caland, apresentou o material apreendido com o suspeito de pedofilia identificado como Francisco César da Silva Santos, preso no município de Água Doce (MA) na manhã desta quinta-feira (26). O criminoso foi trazido para Parnaíba e encontra-se preso na Penitenciária Mista Dr. Fontes Ibiapina.
Com ele foram encontrados dois notebooks, aparelhos de celular, mídias digitais como CD, pendrive e cartão de memória, duas agendas de contatos, além de peças de roupa íntima infantil. O material contém farto conteúdo de pornografia infantil produzido, recebido e divulgado por Francisco, acusado de abusar dos próprios sobrinhos de 11 e 12 anos de idade.
Segundo a delegada, o acusado residiu em São Paulo até o final do ano passado, quando acabou demitido da empresa que trabalhava. “Com isso, resolveu voltar a morar com os pais no Maranhão, mais continuou a cometer os crimes, juntamente com o restante da quadrilha que foi presa. As fotos e vídeos encontrados comprovam os abusos”, disse a delegada.
A rede de pedofilia utilizava aplicativos de mensagem instantânea para repassar os conteúdos, que chegavam a ser vendidos. Tudo acontecia através da chamada DEEPWEB, mecanismo on-line que dificulta o rastreio de quem utiliza. Morando em Água Doce, Francisco César passou a trabalhar como professor particular e dava aula para crianças. Por isso, a PF vai apurar a possibilidade de que o pedófilo tenha feito mais vítimas nos últimos meses.
Francisco César da Silva Santos, acusado de pedofilia |
No total foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e 10 prisões em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Acre e no Maranhão. Agora os inquéritos da Operação #Underground 2 serão desmembrados e cada caso passará a ser investigado separadamente, o que pode levar a prisão de outros envolvidos na organização criminosa.
Por Daniel Saturnino | Edição: Jornal da Parnaíba
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