O delegado Carlos André analisa nesta segunda-feira (31/07) as imagens da Central de Flagrantes de Teresina de uma confusão envolvendo o delegado José de Anchieta Pontes dos Santos e os advogados Renato e Leonardo Queiroz (irmãos), na manhã da última sexta-feira (28/07), quando o delegado teria impedido os advogados de acompanharem uma cliente (uma mulher presa).
Os irmãos advogados dizem que o delegado Anchieta chegou a pegar na arma e os ameaçou, para impedir o trabalho dos dois, ferindo as prerrogativas profissionais, garantidas pelo pátrio ordenamento jurídico brasileiro.
Já o delegado Anchieta alegou, na Secretaria de Segurança, que foi desacatado em seu local de trabalho pelos advogados. Disse ainda que colocou a mão na arma para não ser agredido. Disse ainda que não ameaçou ninguém.
Toda a confusão teria iniciado quando o delegado pediu que um dos advogados se identificasse, e o advogado ao se identificar, também pediu ao delegado que fizesse o mesmo (se identificasse).
O clima ficou tenso
Os advogados foram expulsos da sala, e a OAB mandou uma comissão imediatamente para a Central de Flagrantes. A Associação dos Advogados e Defensores Criminalistas e a Associação dos Advogados Criminalistas do Brasil, através da conselheira nacional, professora Daniela Carla Gomes Freitas, estiveram na Central de Flagrantes.
O delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, nomeou o delegado Carlos César, que, imediatamente, se dirigiu para a Central de Flagrante para “apaziguar” e apurar o ocorrido.
As imagens das câmeras de segurança do local já estão sendo analisadas pelo delegado Carlos César.
O Sindicato dos Delegados de Polícia divulgou nota condenando a postura do advogado e afirmando que irá representá-lo junto ao Conselho de Ética da OAB, por entender que no seu local de trabalho o delegado Anchieta foi desacatado.
Fonte: Portal AZ
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