Mais uma ideia do governo Wellington Dias sairá dos cofres públicos sem que a informação tenha sido mostrada às claras para a sociedade. O terreno que o governador prometeu para que seja construída a nova sede do Tribunal de Justiça do Piauí pertence na verdade à empresa CLAUDINO S/A LOJAS DE DEPARTAMENTOS, o Armazém Paraíba do seu João Claudino.
Agora o imóvel que o governador Wellington falou que seria desapropriado pelo Estado do Piauí e doado para o Tribunal de Justiça, custará aos cofres públicos R$ 8,9 milhões. O terreno de 32 mil metros quadrados fica entre as pontes Wall Ferraz e Ancelmo Dias.
A importante obra do Tribunal de Justiça deverá demorar uns dois anos para ser concluída ao custo de R$ 32 milhões.
O dinheiro para indenizar o Grupo Claudino está sendo pago com recursos obtidos através do empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bird), vinculado ao Banco Mundial. O programa da despesa é o CRESCIMENTO SUSTENTAVEL E INCLUSIVO – DPL II, que deveria ser usado no combate à pobreza do Piauí.
“Trata-se, assim, de políticas públicas fundamentais para reduzir a pobreza no Estado do Piauí, especialmente na área rural, onde está concentrada”, pelo menos é isso o que informava o parecer da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal que autorizou o Piauí a contratar o empréstimo externo de 200 milhões de dólares ano passado.
Para o Grupo Claudino, foram feitos dois empenhos na Governadoria do Estado do Piauí no valor de R$ 8,9 milhões cada um (Empenho nº 2017NE00199 e o de nº 2017NE00603) . Depois um foi anulado. O Grupo Claudino já recebeu R$ 4,45 milhões.
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