29 de mar. de 2016

PMDB rompe com Dilma e proíbe filiados em cargos

Nesta terça-feira (29), o Diretório Nacional do PMDB decidiu romper oficialmente com o governo Dilma Rousseff. A cúpula peemedebista determinou que os seis ministros da sigla e os filiados que ocupam algum posto no governo entreguem seus cargos. 

O vice-presidente da República, Michel Temer, não participou do encontro desta tarde. A reunião foi realizada em um dos plenários de comissões da Câmara dos deputados. 

Imagem: ReutersDilma Rousseff e Michel Temer(Imagem:Divulgação)Dilma Rousseff e Michel Temer

A ruptura do PMDB com o governo é sinal importante para o processo de impeachment da presidente Dilma, que tramita na Câmara. Após a saída da sigla do governo, é bastante provável que outros partidos da base aliada também abandonem a gestão política. 

O PMDB tem 68 deputados federais, sendo assim o partido com maior bancada na Câmara. O apoio ao governo Dilma nunca foi unânime e as críticas aumentaram com a crise econômica e o processo de impedimento da presidente. 

A cúpula do partido decidiu que os seis ministros devem deixar os cargos. Quem descumprir as medidas sofrerá sanções. Na noite da segunda-feira (28), o peemedebista Henrique Eduardo Alves entregou o Ministério do Turismo à Dilma. 

Temer não compareceu à reunião para não “influenciar” a decisão. O vice-presidente foi o principal responsável pela mobilização do partido para o desembarque do governo. Temer passou a segunda (28) em reuniões para convencer ministros para uma decisão “unânime”

Na última semana a presidente Dilma também tentou, sem sucesso, convencer os ministros peemedebistas a continuar no governo. Apesar do rompimento com o governo, o vice-presidente Michel Temer continuará na vice-presidência. 


Fonte: GP 1

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