29 de dez. de 2015

RETROSPECTIVA E EXPECTATIVA

Pensei em escrever algo do muito que aconteceu em 2015, mas muitos canais de comunicação já o fizeram, e com maior propriedade. Foram fatos péssimos, alguns bons e pouquíssimos ótimos. Dentre os ótimos, a inauguração do ciclo de que os bandidos de “colarinhos brancos” agora também vão para a cadeia e que lugar de político corrupto é atrás das grades. Foi um bom início, mas muitos e muitos outros ainda estão perambulando nos corredores do governo, não aprenderam ainda a lição da punição. Os detalhes das falcatruas divulgadas todos nós já sabemos.


Quanto às expectativas para 2016, não são nada satisfatórias. Sem qualquer exercício de futurologia, mas amparado em bases empíricas e científicas, o próximo ano será tão ruim ou pior que o atual em termos de gestão pública, economia, climatologia e política. A guinada necessária para que isto não aconteça terá que ser de 360º -- incluindo-se aí o impedimento da Presidenta.

As razões com exceção do clima têm como vetores o ser humano governante, o político e parcela da nação. O núcleo da crise brasileira não foi ainda atacado, as políticas públicas anunciadas e os agentes escolhidos não serão eficientes e competentes o suficiente para resolvê-la no curto prazo (entenda-se como tal o período que vai até dezembro de 2017). A partir de 2018, se o governo tomar juízo e não for seduzido pelas tentações eleitoreiras, começaremos a experimentar melhoras.

Espera-se que Deus nos proteja e faça cair água no chão para salvar milhões de brasileiros nordestinos e de outras plagas onde o precioso líquido vem se escasseando.

Renato Santo Junior
Professor - UFPI Parnaíba 

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