Cidade de Parnaguá teve 45 queimadas nas últimas 48 horas.
Número de focos de calor no estado é 30% maior do que em 2015.
A cidade de Parnaguá, a 823 km de Teresina, teve o maior o número de focos de calor do Brasil nas últimas 48 horas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), foram 45 incêndios em dois dias. Em segundo lugar vem Porto Velho (RO), e Sena Madureira completa a lista dos três primeiros.
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No acumulado do ano (até o dia 29), o Piauí vai registrando um crescimento de 30% no número de queimadas em relação ao mesmo período do ano passado. No dia 25 de setembro, os dados do Inpe apontavam um aumento de 20%. Entre 1ª de janeiro de 2014 e o dia 29 de setembro o Piauí tinha sofrido 6.821 focos de calor, enquanto que neste ano foram 8.935.
Para Gildênio Sousa, coordenador do PrevFogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), ainda não é possível especificar os motivos do aumento. “Ainda não dá para precisar o que leva a isso. Vamos ainda saber se todos esses focos são legais, ou se houve um aumento na quantidade de incêndios criminosos”, afirmou ao G1.
Prevenção
O Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo) trabalha com o monitoramento, prevenção e combate a incêndios no Brasil. No Piauí, ele atua com seis brigadas que trabalham o combate ao fogo e educação ambiental.
Para Gildênio Sousa, coordenador do PrevFogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), ainda não é possível especificar os motivos do aumento. “Ainda não dá para precisar o que leva a isso. Vamos ainda saber se todos esses focos são legais, ou se houve um aumento na quantidade de incêndios criminosos”, afirmou ao G1.
Prevenção
O Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo) trabalha com o monitoramento, prevenção e combate a incêndios no Brasil. No Piauí, ele atua com seis brigadas que trabalham o combate ao fogo e educação ambiental.
O Nordeste é um estado em que a agricultura familiar é acompanhada pelo preparo da terra através do fogo, uma cultura de centenas de anos, que é a principal reponsável pelas queimas na região.
“A gente conhece a cultura da nossa terra e por isso damos cursos de cursos de queima controlada, paralelamente à formação da brigada. A gente alerta para os malefícios do fogo, mas ensina como fazer essa queimada sem que ela vire um incêndio florestal”, afirmou Gildênio Sousa, coordenador do PrevFogo no Piauí.
G1
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