2 de set. de 2015

REDUÇÃO DE CARGOS":Decisão oportuna"

Por:Arimatéia Azevedo

Desde que a presidente Dilma Rousseff anunciou a extinção de dez ministérios e mil cargos em comissão, alguns Estados estão pegando carona e aproveitando para reduzir também suas respectivas máquinas administrativas. Quase todas elas inchadas e com órgãos em demasia e desnecessárias. Que servem tão somente para dar emprego e aumentar despesas. 
Infelizmente, o governador Wellington Dias diz que essa questão não se aplica aqui porque o seu governo está enxuto e equilibrado. Técnicos e observadores da administração pública do Estado pensam o contrário. Entendem que ao Piauí, além de órgãos em excesso, gerando despesas de aluguel de carros, telefones, DAS, diárias, passagens aéreas, ainda são conflitantes nas suas atribuições. 
Há pelo menos seis secretárias e órgãos da administração indireta que fazem estradas: O DER (que deveria ser o único), o Idepi, a Secretaria de Infraestrutura, a Secretaria de Transportes, Defesa Civil, Meio Ambiente. Isso tira recursos das atividades fins num Estado que já tem uma pequena capacidade de investimentos com recursos próprios. Aliás, no entender da coluna, Wellington, que se elegeu com pouco apoio político, pois tinha, além do seu partido (PT), o PP e o PTB, deveria ter aproveitado logo na composição da administração e ter passado a faca em diversas sinecuras e montado um governo mais técnico e eficiente. A convocação de dez suplentes de uma tacada só afronta a realidade econômico financeira do momento nacional e estadual. Acredita-se que bisturi que Dilma usará para enxugar o governo federal poderia ser tomado emprestado para se fazer a mesma coisa aqui. O Piauí agradeceria para não ter que tomar medidas mais amargas num futuro próximo.

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