1 de abr. de 2014

O quinhão do PMDB

Por incrível que possa parecer, o PMDB ainda não sabe o tamanho que ficará na próxima gestão de Zé Filho. Os líderes da legenda têm conversado muito, buscado estratégias para fortalecer a candidatura de Marcelo Castro, de preferência ocupando cargos importantes no próximo governo, mas não sabem o que efetivamente caberá ao partido. A lógica até então era de que tendo um companheiro na chefia do governo – o que só ocorreu nas duas gestões de Mão Santa (1995-2001) o PMDB abocanharia também cargos estratégicos e de relevância eleitoral. Na formatação da equipe, Zé Filho, pelo que se tem notícia, busca a composição com pessoas de sua estreita ligação, assim como com técnicos e indicações que tendem a atender – se mais, ou menos – a gana dos partidos que formam a aliança governista. Nos principais cargos, por exemplo, Secretarias de Fazenda, Governo, Administração, Saúde e Educação, o que pesa é a influência do próprio governador. Por conta disso, se vê o PSDB ocupando a secretaria de governo, na figura de Freitas Neto, mais pelas relações do governador com o secretário. Nesse caso, o PSDB não influenciou. Até ontem, Zé Filho aguardava uma posição do prefeito Firmino Filho para definir a cota do PSDB, ao qual caberia duas secretarias (sem contar a de Governo). As querelas dentro do PMDB dão o tom do inconformismo pelas incertezas. Lideres como Themístocles Filho e o próprio candidato Marcelo Castro não sabem informar aos seus cabos eleitorais o que de fato será destinado para que eles façam as devidas indicações. Daí soar cada vez mais fortes as querelas internas com alguns ameaçando inclusive cruzar os braços ou mudar de lado na próxima campanha eleitoral. A gula dos peemedebistas (por cargos e meios de fazer dinheiro) é infinitamente grande, capaz de não caber no próximo governo.

Fonte: Portal AZ 

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