28 de fev. de 2014

Vereador Carlson Pessoa defende interesse de centenas de trabalhadores demitidos da empresa JR

Desde 2013 que centenas de ex-funcionários lutam para receber salários e pagamentos de direitos trabalhistas da empresa JR, prestadora de serviço da Prefeitura de Parnaíba. O vereador Carlson Pessoa(PSB) esteve na Procuradoria do Trabalho do Piauí, em Teresina, para saber do resultado do acordo firmado entre a Prefeitura de Parnaíba e a empresa JR sobre as pendências salariais e outros benefícios dos trabalhadores.

Participaram da reunião realizada na Procuradoria Regional do Trabalho no Piauí, o prefeito de Parnaíba, Florentino Neto, o Procurador do município de Parnaíba, Fábio Silva Araújo, o Superintendente de Administração, Cristian Amorim, e o representante da empresa JR. 

No dia seguinte da reunião, Carlson Pessoa protocolou um pedido de cópia da ata do acordo firmado entre a Prefeitura de Parnaíba e a empresa JR, para que o vereador repassasse o documento aos trabalhadores demitidos. A Prefeitura de Parnaíba diz não dever o valor informado pela empresa JR, que é de R$ 900 mil, e, sim, apenas R$ 140 mil. Não se sabe ainda qual foi o acordo feito entre PMP e JR, pois a cópia da ata ainda não chegou ao gabinete do vereador do PSB.

Pessoa disse cobrar a solução imediata do caso porque sabe da situação difícil dos trabalhadores, que já passaram meses de dificuldades financeiras, comprometendo até a segurança alimentar dos filhos, além de não terem como honrar pagamento de contas de água, luz, aluguel, compras no comércio. Após pronunciamentos do vereador Carlson na Câmara Municipal e na imprensa sobre a humilhação a que foram expostos os funcionários pelos atrasos de pagamento da empresa JR, a população parnaibana começou a tomar conhecimento do caso.

A empresa JR foi contratada pela prefeitura de Parnaíba para suprir a demanda de serviços gerais do Executivo, mas a maioria dos trabalhadores foi lotada na Secretaria municipal de Saúde, que requer pagar insalubridade, hora extra e outros benefícios adicionais aos empregados, tornando o encargo financeiro maior do que em outras secretarias.
“Tudo indica que essa falta de respeito com centenas de trabalhadores parnaibanos finalmente vai ser resolvida. Não entendo é essa disparidade de valor, de R$ 900 mil e R$ 140 mil. É dinheiro público. O mais curioso é que grande parte das contratações da empresa JR ocorrem no ano de 2012, um ano eleitoral, e, depois de poucos meses, já em 2013, os trabalhadores, surpreendentemente, começaram a ser demitidos. É lamentável a situação ter chegado até a Procuradoria do Trabalho, porque esses pais de família estão, até agora, esperando o pagamento”, comentou Carlson Pessoa.






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