1 de fev. de 2014

Detentos da Penitenciaria Mista de Parnaíba passarão a usar tornozeleiras

Juíza coordenou reunião em Parnaíba 
A Juíza da 1ª Vara Criminal e Execuções Penais Drª Maria do Perpetuo Socorro Ivani de Vasconcelos apresentou, nesta sexta-feira (31), durante reunião, realizada no Fórum Salmon Lustosa em Parnaíba, a tornozeleira eletrônica que será utilizada em apenados no regime aberto, semi-abertos e presos provisórios em medidas cautelares. A apresentação foi feita por representantes da Secretaria Estadual da Justiça (SEJUS). Estiveram presentes os advogados, Márcio Mourão, Boanerges Neto, Antônio Defrísio, o Cap. Antônio Gilson-PM, o vereador Carlson Pessoa- PSB, Dr. Antônio Barbosa Maciel - Promotor de Justiça e a Assistente Social do Núcleo de Penas Alternativas Rosângela Oliveira.
Vereador Carlson Pessoa participou da reunião à convite da Justiça
A Presidente da ARAC Egilda Ribeiro, explicou que o equipamento permite que presos dos regimes aberto e semi-aberto, passem a cumprir prisão domiciliar na qual serão monitorados com o uso das tornozeleiras eletrônicas para controlar a movimentação de detentos visando à fiscalização do cumprimento das medidas impostas pela Justiça ao apenado. 
Drª Maria do Perpetuo Socorro Ivani de Vasconcelos
Capitão Ancelmo Luiz, da SEJUS explicou que o modelo a ser implantado é um equipamento pequeno moderno e serão disponíveis 50 unidades para Parnaíba, ainda de acordo com ele a tornozeleira será possível monitorar, via sistema GPS, a localização exata dele no cumprimento da prisão. 
É um aparelho à prova d´água, discreto, com carga à bateria com 24 horas de duração, não causa alergia à pele, nem choque e é confortável para uso. O sinal é captado por um chip inteligente que busca a operadora de celular mais próxima. “Os dados coletados pelo GPS são enviados para a central de monitoramento com informações sobre o local onde está a pessoa”, explicou.
Segundo Bruna Bezerra do SEJUS, em caso de tentativa de burlar o equipamento ou se o preso sair da área de prisão domiciliar determinada pela Justiça, o núcleo gestor responsável em monitorar o equipamento irá registrar o fato e deverá comunicar o fato à Polícia e ao juiz que determinou a medida cautelar, para conhecimento e início da busca do preso.


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