Advogado Parnaibano é ameaçado

Advogado Parnaibano é ameaçado de ter seu escritório invadido por suposto meliante, genro de Vereador de cidade vizinha no Ceará.

Na última terça-feira, 24.02.2014, um advogado de Parnaíba recebeu uma ligação telefônica às 8:40 h da manhã e do outro lado da linha, um conhecido empresário da cidade (conhecido não exatamente por ser empresário), ameaçou o advogado de ir matá-lo DENTRO DE SEU ESCRITÓRIO PROFISSIONAL, caso o mesmo não deixasse de atuar em uma causa de um  terreno situado na rua Francisco Borges. Terreno este que tem como                 “litigantes” a sogra e o sogro do suposto meliante. Sendo o sogro, vereador de cidade vizinha, no estado do Ceará.

Na ligação, o meliante não só ameaça o advogado de morte, mas também o desafia a fazer um “Boletim de Ocorrência” e mais, ainda manda em tom ameaçador o advogado procurar saber quem era ele e do que é capaz. (neste momento disse seu nome e de sua empresa).

A polícia civil na pessoa do Delegado Regional já foi acionada e a OAB - Ordem dos Advogados do Brasil, acompanha o caso de perto.

O advogado informou ainda que, após a fase de Inquérito Policial, quando já existir o Processo Criminal, dará a nossa redação os nomes de todos os envolvidos direta e indiretamente no caso. O número do telefone (já à disposição da polícia) que originou a ligação, será periciado e deverá ter seu sigilo quebrado por ordem judicial.

LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994.

Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça.

        § 3º No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos limites desta lei.

Art. 7º São direitos do advogado:

        § 5º No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou de cargo ou função de órgão da OAB, o conselho competente deve promover o desagravo público do ofendido, sem prejuízo da responsabilidade criminal em que incorrer o infrator.

Texto do Advogado ameaçado de morte