2 de jan. de 2014

Wilson Martins reúne base e discute quem fica no governo em 2014

O ano político já começa nesta quinta-feira (2). O governador Wilson Martins (PSB) marcou para amanhã a tão polêmica reunião com as lideranças dos partidos que ocupam o governo. O objetivo é discutir o apoio para as eleições de outubro. Antecipadamente, em evento no Palácio de Karnak, Wilson declarou que vai "rearrumar" a Casa.


O chefe do Estado já teria dito a alguns assessores e secretários que não deixará o cargo para disputar o Senado Federal, ao contrário das expectativas geradas. Caso ele saia, quem assumirá o governo é o vice, Zé Filho (PMDB), que tentará a reeleição. Caso fique, o candidato a sucessor poderá ser o secretário de Governo, deputado estadual Wilson Brandão (PSB).

Vice-governador, Zé Filho

Wilson Brandão

No último balanço de gestão, o governador declarou à imprensa estar em dúvida sobre sua permanência no cargo. “Estou dividido meio a meio entre deixar o mandato para ser candidato a senador ou seguir até dezembro do próximo ano”, afirmou.


Todos os partidos que compõem a base aliada e ocupam cargos no governo devem participar da reunião. Para os socialistas, seria uma contradição permanecerem no governo os partidários que vão contra as orientações do governador para as eleições deste ano.

"Na rearrumação daremos um norte e saberemos onde estamos e quem quer continuar a trabalhar no nosso governo. Só vai continuar quem estiver disposto e for favorável ao projeto que temos traçado. Ninguém é forçado a ficar nem vamos permitir que fiquem. A decisão dará um norte para abril. Um passo a cada dia”, declarou Wilson Martins em dezembro desse ano, já antecipando a data da reunião de amanhã.

Merlong Solano já pediu exoneração

Antônio Neto, hoje na Agência de Fomento

Após as afirmações do governador, o petista Merlong Solano pediu exoneração da Secretaria das Cidades, na última segunda-feira (30). Além dele, Antônio Neto deverá deixar a Agência Piauí Fomento nos próximos dias, segundo informou a presidente regional do PT, Regina Sousa. A saída, em ambos os casos, seria por "motivos pessoais".

Regina Sousa, presidente do PT no Piauí

Entretanto, outros petistas garantem que só saem dos cargos ocupados no governo caso sejam "expulsos" por Wilson Martins. A orientação da direção do PT é de que os cargos do primeiro escalão não sejam entregues. "Se o governador não quiser mais o PT, que demita os secretários e ocupantes de cargos comissionados. Não vamos pedir pra sair", revelou Regina Sousa.

Jordana Cury
jordanacury@cidadeverde.com

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