1 de dez. de 2013

PM recusa-se a prestar depoimento na central de flagrantes em procedimento criminal

 João Victor prestou depoimento e encontra-se preso em uma cela da central de flagrantes


O sargento Muniz Leal - da Força Tática, que comandou as prisões e apreensões nessa madrugada de domingo(1º/12), disse que prestaria depoimento somente na presença da delegada, por que o chefe plantonista do cartório da central de flagrantes, que responde pela delegacia na ausência do delegado, não iria autuar os menores por que os mesmos não tinham envolvimento com o flagrante, discordando do militar, que queria que os menores fossem incluídos como associados ao tráfico de drogas


O cartório iria fazer um B.O.C (Boletim de Ocorrência Circunstanciado) para o caso dos menores, que conduziam o veículo sem habilitação, mas não aceito pelo militar, que não quis prestar depoimento. 

Entenda o caso
Uma unidade da força tática sob o comando do sargento Muniz Leal, fazia um monitoramento na rua da Baixinha - bairro Bebedouro, quando viu e abordou dois suspeitos em uma moto próximo a uma conhecida boca de fumo, sendo estes dois menores de 14 e 15 anos, que diante do fato, os militares foram ao citado ponto e após uma vistoria no local encontraram 60 pedras de crack, celulares e R$ 538 reais em espécie, além de um rapaz identificado como sendo o nacional João Victor de Araújo Carvalho, de 18 anos, residente a rua Zacarias Soares, bairro Bebedouro, que estava em posse da droga.

A droga, os menores, o dinheiro e os apetrechos foram levados para central de flagrantes

O depoimento do acusado no cartório da central de flagrantes, revelou que a droga e o dinheiro pertencia a um sujeito de nome Wellington, que não foi encontrado no local. 

A delegada plantonista da central de flagrantes, Dra.Valéria Cunha estava com 48 horas seguidas de trabalho fazendo procedimentos de flagrantes naquela distrital, quando resolveu nessa madrugada tirar um descanso. 

Sendo que logo no início dessa manhã, a delegada iria resolver o impasse e o fato seria comunicado ao promotor de justiça. 

Droga e o dinheiro apreendido.


Os escrivães de policia criminal pertencem a polícia judiciária, sendo um órgão da segurança do Estado que tem como principal função apurar as infrações penais e sua autoria por meio dainvestigação policial, que é um procedimento administrativo com característica inquisitiva, servindo, em regra, de base à pretensão punitiva do Estado formulada pelo ministério público, titular da ação penal de iniciativa pública.

Fonte: Portal do Catita 

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