Termina nesta sexta-feira (30) o
prazo para que as empresas paguem aos seus funcionários o adiantamento da
primeira parcela do 13º salário, de acordo com o Ministério do Trabalho. A
segunda parcela, por sua vez, precisa ser depositada na conta dos trabalhadores
até o dia 20 de dezembro, prevê a legislação.
O valor da parcela corresponde a 50%
do salário. Contudo, só recebe a quantia integral aqueles que foram admitidos
até 17 de janeiro deste ano (a fração superior a 15 dias é tida como mês
integral), explica o ministério.
Para
quem recebe salário variável, a gratificação deve ser calculada com base na
soma das remunerações dos meses trabalhados até o anterior ao do adiantamento
(aos empregados que recebem parte fixa, ela deve ser somada à parte variável do
salário).
Para os admitidos no decorrer do ano,
a parcela corresponde a um doze avos da remuneração por mês de trabalho.
Aqueles que pediram o adiantamento do 13º nas férias, contudo, não recebem a
primeira parcela agora (pois já receberam), apenas a segunda, até o dia 20 do
mês que vem.
Quem tem direito
Têm direito ao 13º salário todos os
trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada, urbano ou rural,
avulso e doméstico, além dos aposentadoe e pensionistas do Instituto Nacional
de Seguridade Social (INSS).
No caso dos aposentados e
pensionistas, a primeira parcela do 13º salário foi antecipada no pagamento da folha de agosto.
O INSS iniciou na segunda-feira (26) os depósitos da segunda parcela do 13º salário aos
beneficiários, junto com o pagamento da folha de novembro.
De acordo com o Centro de Orientação
Fiscal (Cenofisco), se a empresa não cumprir os prazos previstos na legislação
(atrasar ou deixar de pagar o 13º), será penalizada com uma multa
administrativa no valor de R$ 170,16 por empregado contratado.
Ainda segundo o Cenofisco, o Imposto
de Renda e o desconto do INSS também incidem sobre o 13º salário. Os descontos
ocorrem sobre o valor integral do 13º salário na segunda parcela. O FGTS é
devido tanto na primeira como na segunda parcela.
Levantamento divulgado pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)
aponta que o pagamento do 13º salário neste ano deverá injetar cerca de R$ 131 bilhões na
economia brasileira até dezembro.
O valor representa perto de 2,9% do
Produto Interno Bruto (PIB) do país e será pago a 80 milhões de pessoas, entre
trabalhadores do mercado formal, inclusive empregados domésticos, segurados da
Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos
estados.
Dicas
Especialistas orientam que antes de usar o 13º
salário deve-se fazer um planejamento financeiro. Antes de gastar tudo com
presentes de Natal, é importante reservar uma parte para pagar as dívidas. O
ideal é guardar um pouco para as despesas futuras também (como os impostos do
início do ano).
Por: Denílson Freitas/Blog do Pessoa
com Informações do G1
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