1 de abr. de 2012

A linhagem da cadeira quatro da Academia Piauiense de Letras

 O encontro dos imortais: Chico Miguel, Teresinha de Jesus, Assis Brasil, Hardi Filho, Reginaldo Miranda, Paulo de Tarso , Manfredi Cerqueira, Elmar Carvalho e Celso Barros Coelho ( esq.p;dir.)
Academia Piauiense de Letras é composta por quarenta membros vitalícios. Cada cadeira possui um patrono e vários sucessores eleitos como herdeiros de uma linhagem intelectual e humana. Quando ocorre a morte física de um ocupante-sucessor, outra personalidade é indicada para a vaga deixada, que será submetida a eleição. Os eleitores são os imortais.


Academia Piauiense de Letras teve em 95 anos de existência, intelectuais que foram membros daAcademia Brasileira de Letras ou do PEN Clube do Brasil, tais como: Félix PachecoOdylo Costa Filho, Carlos Castelo Branco, Álvaro Pacheco e Assis Brasil. Abrigou também Poetas de primeira grandeza: Da Costa e Silva, Mario Faustino, Celso Pinheiro e Martins Napoleão. Entre os parnaibanos de assento na casa estão: Alberto Tavares e Silva, Alcenor Candeira Filho, Assis Brasil, Monsenhor Sampaio, Armando Moreira Basto, Darcy Fontenele Araújo, João Paulo dos Reis Veloso, Jonas Fontenele da Silva, Jonas de Moraes Correia, Renato Pires Castelo Branco e Vicente de Paula Fontelene Araújo.


Outros Poetas honram a Academia Piauiense de Letras: H. Dobal, Hardi Filho, Altevir Alencar, Francisco Miguel de Moura, Nerina Castelo Branco, Herculano Moraes e Elmar Carvalho. Além de um romancista poético e de profusão como O. G. Rego de Carvalho ou de uma luz intensa que é a escrita de Júlio Romão da Silva.


Com o falecimento do romancista e jurista William Palha Dias, a cadeira de número quatro foi aberta para a sucessão da linhagem, cujo patronato é de David Moreira Caldas  - escritor, jornalista, político e professor - que iluminou a cultura piauiense no período do segundo reinado no Brasil, prevendo a República, inclusive, em seu jornal intitulado Oitenta e Nove.
O primeiro ocupante da cadeira quatro, foi o membro-fundador da Academia Piauiense de Letras Jônatas Batista  - poeta, teatrólogo e jornalista - um de nossos melhores autores de teatro de todos os tempos, ao lado do apurado Francisco Pereira da Silva  e do gênio Benjamim Santos.


Como segundo ocupante, Mário José Baptista - jurista, professor, jornalista e poeta - filho do desembargador João Gabriel Baptista.


Mário Baptista foi sucedido por Fernando Lopes e Silva Sobrinho - jurista, jornalista, professor, contista e poeta - enobrecendo as qualidades da cadeira quatro.
Quem ocuparia a vaga em seguida, seria William Palha Dias, um grande romancista que entrelaçou as suas qualidades de jurista com a verve literária de seu sonho.  
Atualmente, disputam a cadeira quatro, o escritor Diego Mendes Sousa e o político Wilson Nunes Brandão.


Há votos por merecimento e por conveniência; E quem decidirá? São eles, os imortais vivos do Piauí:


Hugo Napoleão, Afonso Ligório, Alcenor Candeira Filho, Altevir Alencar, Álvaro Pacheco, Fonseca Neto, Celso Barros Coelho, Herculano Moraes, Francisco Miguel de Moura, Reginaldo Miranda, Hardi Filho, Elmar Carvalho, Assis Brasil, O. G. Rego de Carvalho, Nerina Castelo Branco, Fides Angélica, Heitor Castelo Branco, Oton Lustosa, Zózimo Tavares, Manoel Paulo Nunes, Júlio Romão da Silva, Manfredi Cerqueira, Paulo de Tarso Freitas, Raimundo Nonato Monteiro de Santana, Wilson Carvalho Gonçalves, Nelson Nery Costa, Pedro da Silva Ribeiro, Teresinha de Jesus Queiroz, Nildomar Soares, Raimundo José Airemoraes Soares, Magno Pires, José Ribamar Garcia, Humberto Guimarães, João Paulo dos Reis Velloso, Jônathas Nunes, Jesualdo Cavalcanti Barros, Dagoberto Soares Júnior e Eustháquio Portella Nunes Filho.

Um comentário:

  1. Espero que a vaga seja decidida por méritos literários e não por mera política. Torço pelo jovem Diego Mendes, pois mostra-se um grande poeta e creio que no futuro será um dos grandes não só a nível de estado mas sim nacional.

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