3 de set. de 2011

A atividade ilegal foi identificada em Camocim e se estende para outros municípios da Região

O promotor de Justiça Hugo Alves
Camocim. O promotor de Justiça do município de Camocim, Hugo Alves, afirma que aguarda somente resultado de relatório da Receita Federal para entrar com uma Ação Civil Pública suspendendo a venda da chamada "compra premiada", e obrigando o ressarcimento do dinheiro a quem aderiu aos planos. O caso foi divulgado com exclusividade pelo Diário do Nordeste na última sexta-feira.
"Já ia pedir relatório para o núcleo técnico do Ministério Público devido às constantes reclamações recebidas, mas como teve a fiscalização da Receita Federal, estou aguardando o relatório final para impetrar medida judicial", reitera o promotor. De acordo com ele, dependendo dos estudos técnicos contidos no documento, a ação judicial poderá solicitar bloqueio de bens dos proprietários das empresas e fechamento das que estão praticando o negócio de forma irregular.
Na última quinta-feira, o Ministério da Fazenda divulgou um alerta a respeito dessa prática ilegal, que seria uma nova forma para o antigo golpe conhecido como "pirâmide".
A atividade, bem rentável, segundo populares e as próprias pessoas que participam, se expande para outros municípios da Região Norte cearense. O sistema funciona assim: a empresa forma grupos de participantes que pagam parcelas mensais e concorrem a sorteios do bem contratado. Quando contemplado, o consumidor deixa de ser obrigado a quitar as demais parcelas, e outra pessoa é inserida no grupo. Há carnê de pagamento e contrato assinado pelos participantes, além de sorteios em várias datas do mês.
No Município de Tianguá, também na Zona Norte, o produtor cultural Robério Belchior diz que foi lesado por uma empresa que trabalhava com esse sistema de "venda premiada. De acordo com Belchior, o negócio atuava no Município há cerca de seis anos.
"Há cinco meses, os proprietários não cumpriram mais os compromissos de entrega dos bens premiados e foram embora. Eu tinha um consórcio de uma moto Biz e perdi 46 prestações pagas. Além de mim, mais de mil pessoas ficaram na mesma situação, fomos à Polícia, fizemos B.O. e até agora não fomos ressarcidos", denuncia. O produtor afirma ter perdido mais de R$8.000 com a "venda premiada".
Comerciantes regularizados da região estão preocupados com os negócios a partir do alerta emitido pelo Ministério da Fazenda. Eles temem serem prejudicados pela prática criminosa de empresas que aplicam golpes na população.

Fonte: Blog Chaval Noticias



Edição Blog do Pessoa 

6 comentários:

  1. Nossaaaaaaa fiquei surpresoooo...agora que eles se ligaram que compra prmiada e lavagam e extorçao de dinhero ???? kkkkkk fala seriooooo.....quem nao sabe que nessas compras "premiadas" para cada 3 pessoas que ganham.....as outras 20 paga as 3 motos que sairam kkkkkkk e tem sempre um que se lasca ate o final pagando todo o consorcio...e que quase sempre os donos dao o golpe e se manda com a grana do povo quando o negocio ja ta fraco

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  2. CUIDADO COM A MULTBNES, ELETRO ONDA E OUTRAS.

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  3. Essas "vítimas" sabiam do risco do jogo, porém, interessadas em levar vantagem em prejuízo de outrem, contavam com a sorte e a esperança de receberem o bem logo no inicio do jogo, saindo de cena e com enriquecimento ilícito (sim, pois alguns pagavam só uma ou duas prestações e tinham o bem quitado, onde já se viu isso?), empurrando o prejuízo para os outros que só iam pagando, pagando, pagando, sem serem sorteados. Aí vão minguando as adesões (os supostamente enganados) e não há caixa para honrar os "compromissos", nem para custear as propagandas enganosas, os empregados de boa-fé, as salas, telefones e toda a estrutura da arapuca e a "casa cai". A matemática é uma ciência exata. 2 mais 2 são quatro e não 10. Não há nada de novo nesse esquema. Chega a ser enfadonho e repetitivo esse assunto. Se conhece isso desde o Brasil-Colônia, implantado pela corja de bandidos que vieram à força de Portugal povoar o Brasil. "Vítima" nenhuma acha justo pagar uma mensalidade de R$ 300,00 e receber quitado um veículo ou qualquer bem de R$ 8.000,00, por exemplo. Bolso de otário é nas costas e com a boca para baixo e chapéu de trouxa é marreta.É só assumir a ganância demonstrada de ambos os lados. Desculpem o desabafo e até, em certo aspecto, para para algumas "vítimas", a grosseria, mas estão subestimando a nossa inteligência.

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  4. O que causa espanto é que a ação desses espertalhões é antiga. De conhecimento público. Estão estabelecidos, com ALVARÁs de funcionamento, fornecido pelas respectivas prefeituras. Lojas suntuosas, para impressionar os incautos cidadãos. Aqui mesmo em Parnaiba esses vendedores de ilusão, já estão a bastante tempo, estabelecidos e ninguem toma providencia alguma. O Ministério Público local vai esperar até quando a pirâmide estourar a base para agir. Porque as pessoas lesadas só vão perceber isso quando a base da pirâmide não suportar e faltar a entrega dos bens aos contemplados.

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  5. o conselho que eu dou, não compre mais.

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  6. é, inventaram de substituir os grupos pequenos por grupos maiores pra ganhar tempo, e quem pagou por isso fomos nós.

    MAIS UMA DAS ESPERTEZAS DELES!

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