TENHO QUASE CERTYEZA QUE NAO RECUPERAREI O MEU MIL E TRINTA REAIS QUE PAGUEI AO HABITA FACIL ,MAS EU QUERIA PELO MENOS VER ESTE SENHOR NEY NA CADEIA;VAMOS PROCURr este homem,
PURA INCOMPETENCIA DA JUSTIÇA EM NAO PRENDER ESTE SENHOR NEY CARLOS EX GERENTE DO HABITA FACIL EM PARNAIBA SE PROCURAREM ELE SERÁ ENCONTRADO PQ ATÉ ONDE EU ACOMPANHEI ELE ESTAVA EM URUÇUI
Amigos, sobre esse caso do habita fácil, eu quero dar meu depoimento pessoal de cliente. Eu sempre fui representante comercial de confecções e calçados. Experiente, eu resolvi botar uma loja. Logo tive um monte de gente se oferecendo para ser meu fornecedor. Eu achei muito bom e meti cara. Menos de 2 anos depois eu estava totalmente quebrado, devendo a todo mundo e sendo chamado de caloteiro. Meus familiares dobravam esquina para não falar comigo. Eu dobrava esquina para fugir dos agiotas. Voltei a ser representante comercial e depois de mais de 5 anos, já consegui resolver quase todas as minhas pedências e falta pouco para terminar o restante. Mas para isso eu tive que recomeçar.(Veja a continuação)
Ele pegou a quentinha, entramos no meu carro e nos dirigimos até a casa. Era uma casa simples localizada a uns 3 km do banco. Tinha uma mesa com alguns utensílio de cozinha. Tinha 2 quartos e um rádio de pilha e vários livros de matemática e uma rede daquelas de garimpeiro.
Ele tirou os sapatos e ainda vestido comeu a metade da quentinha e guardou o restante. Só fez engolir e tomou banho e foi para trabalhar e só retornou a noite. Á noite eu já estava um pouco mais calmo, fui tentando puxar assunto até encontrar uma forma de falar sobre o que eu gostava de chamar de “calote do habitafácil”. Não foi preciso. No meio da conversa o telefone dele tocou e ele fez questão de colocar em viva voz para que eu ouvisse. Na linha tinha alguém ameaçando ele e dizendo que já sabia onde ele estava e que ia pegar ele e toda a família. Eu ouvi tudo.
O Sr. Ney perguntou se eu, mesmo cansado, me importaria de ouvir a história dele. Começou falando da infância pobre, dos projetos que ele imaginou até chegar na história do habitafacil. Ele disse que se formou como tec de construção civil e que gostava muito de fazer projetos de casas. Falou do seu grande desejo de ser empresário social e falou da traumática experiência de uma casa que tentou comprar financiada pelo Bradesco. Disse que foi juntando isso que surgiu a idéia do habitafacil. Ele queria criar uma empresa social onde pessoas simples e de todos o níveis de renda pudessem comprar sua casa própria sem burocarcia para nunca mais ninguém ter que sofrer as humilhações impostas pelos bancos quando o assunto era casa própria.
Eu perguntei se o negócio tava dando certo e ele respondeu que no início parecia que tudo ia dar certo. Mas quando começou a entregar as casas aí tudo foi ficando mais difícil. Para completar, coincidiu com aquela crise econômica de 2008. Mas o tiro de misericórdia foi quando o governo anunciou o programa “minha casa minha vida”. Disse que ainda recorreu a agiotas, mesmo assim não evitou que a empresa quebrasse. Disse que para piorar a situação, um grupo foi ao banco fazer baderna contra o habita fácil. Daí para frente tudo se tornou um inferno e ainda tem que agüentar ser chamado de ladrão. E começaram as ameaças de morte contra ele e a família.
Ele pegou a quentinha, entramos no meu carro e nos dirigimos até a casa. Era uma casa simples localizada a uns 3 km do banco. Tinha uma mesa com alguns utensílio de cozinha. Tinha 2 quartos e um rádio de pilha e vários livros de matemática e uma rede daquelas de garimpeiro.
Ele tirou os sapatos e ainda vestido comeu a metade da quentinha e guardou o restante. Só fez engolir e tomou banho e foi para trabalhar e só retornou a noite. Á noite eu já estava um pouco mais calmo, fui tentando puxar assunto até encontrar uma forma de falar sobre o que eu gostava de chamar de “calote do habitafácil”. Não foi preciso. No meio da conversa o telefone dele tocou e ele fez questão de colocar em viva voz para que eu ouvisse. Na linha tinha alguém ameaçando ele e dizendo que já sabia onde ele estava e que ia pegar ele e toda a família. Eu ouvi tudo.
O Sr. Ney perguntou se eu, mesmo cansado, me importaria de ouvir a história dele. Começou falando da infância pobre, dos projetos que ele imaginou até chegar na história do habitafacil. Ele disse que se formou como tec de construção civil e que gostava muito de fazer projetos de casas. Falou do seu grande desejo de ser empresário social e falou da traumática experiência de uma casa que tentou comprar financiada pelo Bradesco. Disse que foi juntando isso que surgiu a idéia do habitafacil. Ele queria criar uma empresa social onde pessoas simples e de todos o níveis de renda pudessem comprar sua casa própria sem burocarcia para nunca mais ninguém ter que sofrer as humilhações impostas pelos bancos quando o assunto era casa própria.
Eu perguntei se o negócio tava dando certo e ele respondeu que no início parecia que tudo ia dar certo. Mas quando começou a entregar as casas aí tudo foi ficando mais difícil. Para completar, coincidiu com aquela crise econômica de 2008. Mas o tiro de misericórdia foi quando o governo anunciou o programa “minha casa minha vida”. Disse que ainda recorreu a agiotas, mesmo assim não evitou que a empresa quebrasse. Disse que para piorar a situação, um grupo foi ao banco fazer baderna contra o habita fácil. Daí para frente tudo se tornou um inferno e ainda tem que agüentar ser chamado de ladrão. E começaram as ameaças de morte contra ele e a família.
Ele pegou a quentinha, entramos no meu carro e nos dirigimos até a casa. Era uma casa simples localizada a uns 3 km do banco. Tinha uma mesa com alguns utensílio de cozinha. Tinha 2 quartos e um rádio de pilha e vários livros de matemática e uma rede daquelas de garimpeiro.
Ele tirou os sapatos e ainda vestido comeu a metade da quentinha e guardou o restante. Só fez engolir e tomou banho e foi para trabalhar e só retornou a noite. Á noite eu já estava um pouco mais calmo, fui tentando puxar assunto até encontrar uma forma de falar sobre o que eu gostava de chamar de “calote do habitafácil”. Não foi preciso. No meio da conversa o telefone dele tocou e ele fez questão de colocar em viva voz para que eu ouvisse. Na linha tinha alguém ameaçando ele e dizendo que já sabia onde ele estava e que ia pegar ele e toda a família. Eu ouvi tudo.
O Sr. Ney perguntou se eu, mesmo cansado, me importaria de ouvir a história dele. Começou falando da infância pobre, dos projetos que ele imaginou até chegar na história do habitafacil. Ele disse que se formou como tec de construção civil e que gostava muito de fazer projetos de casas. Falou do seu grande desejo de ser empresário social e falou da traumática experiência de uma casa que tentou comprar financiada pelo Bradesco. Disse que foi juntando isso que surgiu a idéia do habitafacil. Ele queria criar uma empresa social onde pessoas simples e de todos o níveis de renda pudessem comprar sua casa própria sem burocarcia para nunca mais ninguém ter que sofrer as humilhações impostas pelos bancos quando o assunto era casa própria.
Eu perguntei se o negócio tava dando certo e ele respondeu que no início parecia que tudo ia dar certo. Mas quando começou a entregar as casas aí tudo foi ficando mais difícil. Para completar, coincidiu com aquela crise econômica de 2008. Mas o tiro de misericórdia foi quando o governo anunciou o programa “minha casa minha vida”. Disse que ainda recorreu a agiotas, mesmo assim não evitou que a empresa quebrasse. Disse que para piorar a situação, um grupo foi ao banco fazer baderna contra o habita fácil. Daí para frente tudo se tornou um inferno e ainda tem que agüentar ser chamado de ladrão. E começaram as ameaças de morte contra ele e a família.
Ele pegou a quentinha, entramos no meu carro e nos dirigimos até a casa. Era uma casa simples localizada a uns 3 km do banco. Tinha uma mesa com alguns utensílio de cozinha. Tinha 2 quartos e um rádio de pilha e vários livros de matemática e uma rede daquelas de garimpeiro.
Ele tirou os sapatos e ainda vestido comeu a metade da quentinha e guardou o restante. Só fez engolir e tomou banho e foi para trabalhar e só retornou a noite. Á noite eu já estava um pouco mais calmo, fui tentando puxar assunto até encontrar uma forma de falar sobre o que eu gostava de chamar de “calote do habitafácil”. Não foi preciso. No meio da conversa o telefone dele tocou e ele fez questão de colocar em viva voz para que eu ouvisse. Na linha tinha alguém ameaçando ele e dizendo que já sabia onde ele estava e que ia pegar ele e toda a família. Eu ouvi tudo.
O Sr. Ney perguntou se eu, mesmo cansado, me importaria de ouvir a história dele. Começou falando da infância pobre, dos projetos que ele imaginou até chegar na história do habitafacil. Ele disse que se formou como tec de construção civil e que gostava muito de fazer projetos de casas. Falou do seu grande desejo de ser empresário social e falou da traumática experiência de uma casa que tentou comprar financiada pelo Bradesco. Disse que foi juntando isso que surgiu a idéia do habitafacil. Ele queria criar uma empresa social onde pessoas simples e de todos o níveis de renda pudessem comprar sua casa própria sem burocarcia para nunca mais ninguém ter que sofrer as humilhações impostas pelos bancos quando o assunto era casa própria.
Eu perguntei se o negócio tava dando certo e ele respondeu que no início parecia que tudo ia dar certo. Mas quando começou a entregar as casas aí tudo foi ficando mais difícil. Para completar, coincidiu com aquela crise econômica de 2008. Mas o tiro de misericórdia foi quando o governo anunciou o programa “minha casa minha vida”. Disse que ainda recorreu a agiotas, mesmo assim não evitou que a empresa quebrasse. Disse que para piorar a situação, um grupo foi ao banco fazer baderna contra o habita fácil. Daí para frente tudo se tornou um inferno e ainda tem que agüentar ser chamado de ladrão. E começaram as ameaças de morte contra ele e a família.
Perguntei onde foi parar o dinheiro das pessoas e ele disse que entregou vários imóvies(, talvez uns 50), pagamento de funcionários, publicidade e rompimentos de contratos com clientes e em pouco tempo todo o dinheiro acabou.
Perguntei o que ele ia fazer agora que tudo deu errado e ele respondeu: -Eu arrisquei meu emprego, minha reputação, coloquei em risco a vida e a paz da minha família e estou vivendo nestas condições e longe de casa, tudo em nome de ideal maior. Perdi tudo, tudo, tudo...Agora tenho que ter força e recomeçar minha vida do zero e quem sabe um dia, quando eu tiver condições financeiras, procurar os clientes do habitafácil e devolver o dinheiro.
Amigos, acreditem se quiser, quando ele disse isso começou a sair lágrima dos seus olhos. A certeza que eu tive é que aquele cara ali não estava mentindo. E nem de longe aparentava ser alguém com 1 milhão de reais roubado de quem quer que seja. Enquanto eu olhava para aquela cena era como seu eu estivesse olhando para mim mesmo 5 anos atras. Por isso eu posso afirmar eu sabia exatamente o que ele estava sentindo e não é nada fácil.
No dia seguinte quando eu ia embora e tentei pagá-lo pela hospedagem, ele não aceitou pagamento. Ao invés disso, ele me agradeceu por eu ter tido a paciência de escuta-lo.
Este ano de 2010, viajando, tive a oportunidade de encontrar 5 pessoas que hoje tem onde morar por causa do habita fácil e também encontrei outras que tem parentes que receberam crédito para comprar suas casas. Mesmo assim, não tem um que tenha coragem ou a decência de dar um depoimento a favor. Não meus amigos, é mais fácil meter o cacete.
Sei que dinheiro não está fácil, mas depois de conhecer essa história , hoje eu encaro os 500 reais que eu investi no habitafácil não como um prejuízo, mas como uma doação para ajudar pessoas que sonhavam, como eu, em ter um teto. Digo isso porque vi que aquele rapaz não era um bandido como eu mesmo muitas vezes disse. Ele era alguém que pensou que poderia contribuir para melhorar a vida de outras pessoas e acabou estragando a própria vida.
Eu estou dando este depoimento por desencargo da minha própria consciência ou então eu não teria como dizer a papai Noel que eu mereci ganhar um bom presente este ano. E digo mais, eu desafio todos aqueles que receberam o dinheiro do habitafacil a também darem o seu depoimento aqui neste espaço.
Perguntei onde foi parar o dinheiro das pessoas e ele disse que entregou vários imóvies(, talvez uns 50), pagamento de funcionários, publicidade e rompimentos de contratos com clientes e em pouco tempo todo o dinheiro acabou.
Perguntei o que ele ia fazer agora que tudo deu errado e ele respondeu: -Eu arrisquei meu emprego, minha reputação, coloquei em risco a vida e a paz da minha família e estou vivendo nestas condições e longe de casa, tudo em nome de ideal maior. Perdi tudo, tudo, tudo...Agora tenho que ter força e recomeçar minha vida do zero e quem sabe um dia, quando eu tiver condições financeiras, procurar os clientes do habitafácil e devolver o dinheiro.
Amigos, acreditem se quiser, quando ele disse isso começou a sair lágrima dos seus olhos. A certeza que eu tive é que aquele cara ali não estava mentindo. E nem de longe aparentava ser alguém com 1 milhão de reais roubado de quem quer que seja. Enquanto eu olhava para aquela cena era como seu eu estivesse olhando para mim mesmo 5 anos atras. Por isso eu posso afirmar eu sabia exatamente o que ele estava sentindo e não é nada fácil.
No dia seguinte quando eu ia embora e tentei pagá-lo pela hospedagem, ele não aceitou pagamento. Ao invés disso, ele me agradeceu por eu ter tido a paciência de escuta-lo.
Este ano de 2010, viajando, tive a oportunidade de encontrar 5 pessoas que hoje tem onde morar por causa do habita fácil e também encontrei outras que tem parentes que receberam crédito para comprar suas casas. Mesmo assim, não tem um que tenha coragem ou a decência de dar um depoimento a favor. Não meus amigos, é mais fácil meter o cacete.
Sei que dinheiro não está fácil, mas depois de conhecer essa história , hoje eu encaro os 500 reais que eu investi no habitafácil não como um prejuízo, mas como uma doação para ajudar pessoas que sonhavam, como eu, em ter um teto. Digo isso porque vi que aquele rapaz não era um bandido como eu mesmo muitas vezes disse. Ele era alguém que pensou que poderia contribuir para melhorar a vida de outras pessoas e acabou estragando a própria vida.
Eu estou dando este depoimento por desencargo da minha própria consciência ou então eu não teria como dizer a papai Noel que eu mereci ganhar um bom presente este ano. E digo mais, eu desafio todos aqueles que receberam o dinheiro do habitafacil a também darem o seu depoimento aqui neste espaço.
Eu ia contar todo o episódio do meu encontro com o Sr. Ney, mas o espaço para comentário é muito pequeno. Então vou contar o mais relevante:
Este ano de 2010, viajando, tive a oportunidade de encontrar 5 pessoas que hoje tem onde morar por causa do habita fácil e também encontrei outras que tem parentes que receberam crédito para comprar suas casas. Mesmo assim, não tem um que tenha coragem ou a decência de dar um depoimento a favor. Não meus amigos, é mais fácil meter o cacete.
Sei que dinheiro não está fácil, mas depois de conhecer essa história , hoje eu encaro os 500 reais que eu investi no habitafácil não como um prejuízo, mas como uma doação para ajudar pessoas que sonhavam, como eu, em ter um teto. Digo isso porque vi que aquele rapaz não era um bandido como eu mesmo muitas vezes disse. Ele era alguém que pensou que poderia contribuir para melhorar a vida de outras pessoas e acabou estragando a própria vida.
Eu estou dando este depoimento por desencargo da minha própria consciência ou então eu não teria como dizer a papai Noel que eu mereci ganhar um bom presente este ano. E digo mais, eu desafio todos aqueles que receberam o dinheiro do habitafacil a também darem o seu depoimento aqui neste espaço.
Eu ia contar todo o episódio do meu encontro com o Sr. Ney, mas o espaço para comentário é muito pequeno. Então vou contar o mais relevante:
Este ano de 2010, viajando, tive a oportunidade de encontrar 5 pessoas que hoje tem onde morar por causa do habita fácil e também encontrei outras que tem parentes que receberam crédito para comprar suas casas. Mesmo assim, não tem um que tenha coragem ou a decência de dar um depoimento a favor. Não meus amigos, é mais fácil meter o cacete.
Sei que dinheiro não está fácil, mas depois de conhecer essa história , hoje eu encaro os 500 reais que eu investi no habitafácil não como um prejuízo, mas como uma doação para ajudar pessoas que sonhavam, como eu, em ter um teto. Digo isso porque vi que aquele rapaz não era um bandido como eu mesmo muitas vezes disse. Ele era alguém que pensou que poderia contribuir para melhorar a vida de outras pessoas e acabou estragando a própria vida.
Eu estou dando este depoimento por desencargo da minha própria consciência ou então eu não teria como dizer a papai Noel que eu mereci ganhar um bom presente este ano. E digo mais, eu desafio todos aqueles que receberam o dinheiro do habitafacil a também darem o seu depoimento aqui neste espaço.
Se o espaço de comentar fosse maior eu escreveria todo o episódio do meu encontro com Sr. Ney. Mas como não é possível, la vai o que foi mais relevante:
Este ano de 2010, viajando, tive a oportunidade de encontrar 5 pessoas que hoje tem onde morar por causa do habita fácil e também encontrei outras que tem parentes que receberam crédito para comprar suas casas. Mesmo assim, não tem um que tenha coragem ou a decência de dar um depoimento a favor. Não meus amigos, é mais fácil meter o cacete.
Sei que dinheiro não está fácil, mas depois de conhecer essas histórias , hoje eu encaro os 500 reais que eu investi no habitafácil não como um prejuízo, mas como uma doação para ajudar pessoas que sonhavam, como eu, em ter um teto. Digo isso porque vi que aquele rapaz não era um bandido como eu mesmo muitas vezes disse. Ele era alguém que pensou que poderia contribuir para melhorar a vida de outras pessoas e acabou estragando a própria vida.
Eu estou dando este depoimento por desencargo da minha própria consciência ou então eu não teria como dizer a papai Noel que eu mereci ganhar um bom presente este ano. E digo mais, eu desafio todos aqueles que receberam o dinheiro do habitafacil a também darem o seu depoimento aqui neste espaço.
TENHO QUASE CERTYEZA QUE NAO RECUPERAREI O MEU MIL E TRINTA REAIS QUE PAGUEI AO HABITA FACIL ,MAS EU QUERIA PELO MENOS VER ESTE SENHOR NEY NA CADEIA;VAMOS PROCURr este homem,
ResponderExcluirPURA INCOMPETENCIA DA JUSTIÇA EM NAO PRENDER ESTE SENHOR NEY CARLOS EX GERENTE DO HABITA FACIL EM PARNAIBA SE PROCURAREM ELE SERÁ ENCONTRADO PQ ATÉ ONDE EU ACOMPANHEI ELE ESTAVA EM URUÇUI
ResponderExcluirPOBRE SÓ LEVA CALOTE.SE FOSSE UM RICO QUE TIVESSE SIDO ENGANADO POR ESTE SENHOR NEY JÁ TERIA DEVOLVIDO O DINHEIRO ATÉ COM CORREÇÃO.
ResponderExcluirFALARAM MUITO POUCO DO HABITA FACIL GOSTARIA DE SABER MAIS SOBRE O ASSUNTO.QUE É DO INTERESSE DE MUITOS PARNAAAAAIBANOS;
ResponderExcluirAmigos, sobre esse caso do habita fácil, eu quero dar meu depoimento pessoal de cliente. Eu sempre fui representante comercial de confecções e calçados. Experiente, eu resolvi botar uma loja. Logo tive um monte de gente se oferecendo para ser meu fornecedor. Eu achei muito bom e meti cara. Menos de 2 anos depois eu estava totalmente quebrado, devendo a todo mundo e sendo chamado de caloteiro. Meus familiares dobravam esquina para não falar comigo. Eu dobrava esquina para fugir dos agiotas. Voltei a ser representante comercial e depois de mais de 5 anos, já consegui resolver quase todas as minhas pedências e falta pouco para terminar o restante. Mas para isso eu tive que recomeçar.(Veja a continuação)
ResponderExcluirEle pegou a quentinha, entramos no meu carro e nos dirigimos até a casa. Era uma casa simples localizada a uns 3 km do banco. Tinha uma mesa com alguns utensílio de cozinha. Tinha 2 quartos e um rádio de pilha e vários livros de matemática e uma rede daquelas de garimpeiro.
ResponderExcluirEle tirou os sapatos e ainda vestido comeu a metade da quentinha e guardou o restante. Só fez engolir e tomou banho e foi para trabalhar e só retornou a noite. Á noite eu já estava um pouco mais calmo, fui tentando puxar assunto até encontrar uma forma de falar sobre o que eu gostava de chamar de “calote do habitafácil”. Não foi preciso. No meio da conversa o telefone dele tocou e ele fez questão de colocar em viva voz para que eu ouvisse. Na linha tinha alguém ameaçando ele e dizendo que já sabia onde ele estava e que ia pegar ele e toda a família. Eu ouvi tudo.
O Sr. Ney perguntou se eu, mesmo cansado, me importaria de ouvir a história dele. Começou falando da infância pobre, dos projetos que ele imaginou até chegar na história do habitafacil. Ele disse que se formou como tec de construção civil e que gostava muito de fazer projetos de casas. Falou do seu grande desejo de ser empresário social e falou da traumática experiência de uma casa que tentou comprar financiada pelo Bradesco. Disse que foi juntando isso que surgiu a idéia do habitafacil. Ele queria criar uma empresa social onde pessoas simples e de todos o níveis de renda pudessem comprar sua casa própria sem burocarcia para nunca mais ninguém ter que sofrer as humilhações impostas pelos bancos quando o assunto era casa própria.
Eu perguntei se o negócio tava dando certo e ele respondeu que no início parecia que tudo ia dar certo. Mas quando começou a entregar as casas aí tudo foi ficando mais difícil. Para completar, coincidiu com aquela crise econômica de 2008. Mas o tiro de misericórdia foi quando o governo anunciou o programa “minha casa minha vida”. Disse que ainda recorreu a agiotas, mesmo assim não evitou que a empresa quebrasse. Disse que para piorar a situação, um grupo foi ao banco fazer baderna contra o habita fácil. Daí para frente tudo se tornou um inferno e ainda tem que agüentar ser chamado de ladrão. E começaram as ameaças de morte contra ele e a família.
Ele pegou a quentinha, entramos no meu carro e nos dirigimos até a casa. Era uma casa simples localizada a uns 3 km do banco. Tinha uma mesa com alguns utensílio de cozinha. Tinha 2 quartos e um rádio de pilha e vários livros de matemática e uma rede daquelas de garimpeiro.
ResponderExcluirEle tirou os sapatos e ainda vestido comeu a metade da quentinha e guardou o restante. Só fez engolir e tomou banho e foi para trabalhar e só retornou a noite. Á noite eu já estava um pouco mais calmo, fui tentando puxar assunto até encontrar uma forma de falar sobre o que eu gostava de chamar de “calote do habitafácil”. Não foi preciso. No meio da conversa o telefone dele tocou e ele fez questão de colocar em viva voz para que eu ouvisse. Na linha tinha alguém ameaçando ele e dizendo que já sabia onde ele estava e que ia pegar ele e toda a família. Eu ouvi tudo.
O Sr. Ney perguntou se eu, mesmo cansado, me importaria de ouvir a história dele. Começou falando da infância pobre, dos projetos que ele imaginou até chegar na história do habitafacil. Ele disse que se formou como tec de construção civil e que gostava muito de fazer projetos de casas. Falou do seu grande desejo de ser empresário social e falou da traumática experiência de uma casa que tentou comprar financiada pelo Bradesco. Disse que foi juntando isso que surgiu a idéia do habitafacil. Ele queria criar uma empresa social onde pessoas simples e de todos o níveis de renda pudessem comprar sua casa própria sem burocarcia para nunca mais ninguém ter que sofrer as humilhações impostas pelos bancos quando o assunto era casa própria.
Eu perguntei se o negócio tava dando certo e ele respondeu que no início parecia que tudo ia dar certo. Mas quando começou a entregar as casas aí tudo foi ficando mais difícil. Para completar, coincidiu com aquela crise econômica de 2008. Mas o tiro de misericórdia foi quando o governo anunciou o programa “minha casa minha vida”. Disse que ainda recorreu a agiotas, mesmo assim não evitou que a empresa quebrasse. Disse que para piorar a situação, um grupo foi ao banco fazer baderna contra o habita fácil. Daí para frente tudo se tornou um inferno e ainda tem que agüentar ser chamado de ladrão. E começaram as ameaças de morte contra ele e a família.
Ele pegou a quentinha, entramos no meu carro e nos dirigimos até a casa. Era uma casa simples localizada a uns 3 km do banco. Tinha uma mesa com alguns utensílio de cozinha. Tinha 2 quartos e um rádio de pilha e vários livros de matemática e uma rede daquelas de garimpeiro.
ResponderExcluirEle tirou os sapatos e ainda vestido comeu a metade da quentinha e guardou o restante. Só fez engolir e tomou banho e foi para trabalhar e só retornou a noite. Á noite eu já estava um pouco mais calmo, fui tentando puxar assunto até encontrar uma forma de falar sobre o que eu gostava de chamar de “calote do habitafácil”. Não foi preciso. No meio da conversa o telefone dele tocou e ele fez questão de colocar em viva voz para que eu ouvisse. Na linha tinha alguém ameaçando ele e dizendo que já sabia onde ele estava e que ia pegar ele e toda a família. Eu ouvi tudo.
O Sr. Ney perguntou se eu, mesmo cansado, me importaria de ouvir a história dele. Começou falando da infância pobre, dos projetos que ele imaginou até chegar na história do habitafacil. Ele disse que se formou como tec de construção civil e que gostava muito de fazer projetos de casas. Falou do seu grande desejo de ser empresário social e falou da traumática experiência de uma casa que tentou comprar financiada pelo Bradesco. Disse que foi juntando isso que surgiu a idéia do habitafacil. Ele queria criar uma empresa social onde pessoas simples e de todos o níveis de renda pudessem comprar sua casa própria sem burocarcia para nunca mais ninguém ter que sofrer as humilhações impostas pelos bancos quando o assunto era casa própria.
Eu perguntei se o negócio tava dando certo e ele respondeu que no início parecia que tudo ia dar certo. Mas quando começou a entregar as casas aí tudo foi ficando mais difícil. Para completar, coincidiu com aquela crise econômica de 2008. Mas o tiro de misericórdia foi quando o governo anunciou o programa “minha casa minha vida”. Disse que ainda recorreu a agiotas, mesmo assim não evitou que a empresa quebrasse. Disse que para piorar a situação, um grupo foi ao banco fazer baderna contra o habita fácil. Daí para frente tudo se tornou um inferno e ainda tem que agüentar ser chamado de ladrão. E começaram as ameaças de morte contra ele e a família.
Ele pegou a quentinha, entramos no meu carro e nos dirigimos até a casa. Era uma casa simples localizada a uns 3 km do banco. Tinha uma mesa com alguns utensílio de cozinha. Tinha 2 quartos e um rádio de pilha e vários livros de matemática e uma rede daquelas de garimpeiro.
ResponderExcluirEle tirou os sapatos e ainda vestido comeu a metade da quentinha e guardou o restante. Só fez engolir e tomou banho e foi para trabalhar e só retornou a noite. Á noite eu já estava um pouco mais calmo, fui tentando puxar assunto até encontrar uma forma de falar sobre o que eu gostava de chamar de “calote do habitafácil”. Não foi preciso. No meio da conversa o telefone dele tocou e ele fez questão de colocar em viva voz para que eu ouvisse. Na linha tinha alguém ameaçando ele e dizendo que já sabia onde ele estava e que ia pegar ele e toda a família. Eu ouvi tudo.
O Sr. Ney perguntou se eu, mesmo cansado, me importaria de ouvir a história dele. Começou falando da infância pobre, dos projetos que ele imaginou até chegar na história do habitafacil. Ele disse que se formou como tec de construção civil e que gostava muito de fazer projetos de casas. Falou do seu grande desejo de ser empresário social e falou da traumática experiência de uma casa que tentou comprar financiada pelo Bradesco. Disse que foi juntando isso que surgiu a idéia do habitafacil. Ele queria criar uma empresa social onde pessoas simples e de todos o níveis de renda pudessem comprar sua casa própria sem burocarcia para nunca mais ninguém ter que sofrer as humilhações impostas pelos bancos quando o assunto era casa própria.
Eu perguntei se o negócio tava dando certo e ele respondeu que no início parecia que tudo ia dar certo. Mas quando começou a entregar as casas aí tudo foi ficando mais difícil. Para completar, coincidiu com aquela crise econômica de 2008. Mas o tiro de misericórdia foi quando o governo anunciou o programa “minha casa minha vida”. Disse que ainda recorreu a agiotas, mesmo assim não evitou que a empresa quebrasse. Disse que para piorar a situação, um grupo foi ao banco fazer baderna contra o habita fácil. Daí para frente tudo se tornou um inferno e ainda tem que agüentar ser chamado de ladrão. E começaram as ameaças de morte contra ele e a família.
Perguntei onde foi parar o dinheiro das pessoas e ele disse que entregou vários imóvies(, talvez uns 50), pagamento de funcionários, publicidade e rompimentos de contratos com clientes e em pouco tempo todo o dinheiro acabou.
ResponderExcluirPerguntei o que ele ia fazer agora que tudo deu errado e ele respondeu:
-Eu arrisquei meu emprego, minha reputação, coloquei em risco a vida e a paz da minha família e estou vivendo nestas condições e longe de casa, tudo em nome de ideal maior. Perdi tudo, tudo, tudo...Agora tenho que ter força e recomeçar minha vida do zero e quem sabe um dia, quando eu tiver condições financeiras, procurar os clientes do habitafácil e devolver o dinheiro.
Amigos, acreditem se quiser, quando ele disse isso começou a sair lágrima dos seus olhos. A certeza que eu tive é que aquele cara ali não estava mentindo. E nem de longe aparentava ser alguém com 1 milhão de reais roubado de quem quer que seja. Enquanto eu olhava para aquela cena era como seu eu estivesse olhando para mim mesmo 5 anos atras. Por isso eu posso afirmar eu sabia exatamente o que ele estava sentindo e não é nada fácil.
No dia seguinte quando eu ia embora e tentei pagá-lo pela hospedagem, ele não aceitou pagamento. Ao invés disso, ele me agradeceu por eu ter tido a paciência de escuta-lo.
Este ano de 2010, viajando, tive a oportunidade de encontrar 5 pessoas que hoje tem onde morar por causa do habita fácil e também encontrei outras que tem parentes que receberam crédito para comprar suas casas. Mesmo assim, não tem um que tenha coragem ou a decência de dar um depoimento a favor. Não meus amigos, é mais fácil meter o cacete.
Sei que dinheiro não está fácil, mas depois de conhecer essa história , hoje eu encaro os 500 reais que eu investi no habitafácil não como um prejuízo, mas como uma doação para ajudar pessoas que sonhavam, como eu, em ter um teto. Digo isso porque vi que aquele rapaz não era um bandido como eu mesmo muitas vezes disse. Ele era alguém que pensou que poderia contribuir para melhorar a vida de outras pessoas e acabou estragando a própria vida.
Eu estou dando este depoimento por desencargo da minha própria consciência ou então eu não teria como dizer a papai Noel que eu mereci ganhar um bom presente este ano. E digo mais, eu desafio todos aqueles que receberam o dinheiro do habitafacil a também darem o seu depoimento aqui neste espaço.
Espero que todos tenham um feliz 2011.
Perguntei onde foi parar o dinheiro das pessoas e ele disse que entregou vários imóvies(, talvez uns 50), pagamento de funcionários, publicidade e rompimentos de contratos com clientes e em pouco tempo todo o dinheiro acabou.
ResponderExcluirPerguntei o que ele ia fazer agora que tudo deu errado e ele respondeu:
-Eu arrisquei meu emprego, minha reputação, coloquei em risco a vida e a paz da minha família e estou vivendo nestas condições e longe de casa, tudo em nome de ideal maior. Perdi tudo, tudo, tudo...Agora tenho que ter força e recomeçar minha vida do zero e quem sabe um dia, quando eu tiver condições financeiras, procurar os clientes do habitafácil e devolver o dinheiro.
Amigos, acreditem se quiser, quando ele disse isso começou a sair lágrima dos seus olhos. A certeza que eu tive é que aquele cara ali não estava mentindo. E nem de longe aparentava ser alguém com 1 milhão de reais roubado de quem quer que seja. Enquanto eu olhava para aquela cena era como seu eu estivesse olhando para mim mesmo 5 anos atras. Por isso eu posso afirmar eu sabia exatamente o que ele estava sentindo e não é nada fácil.
No dia seguinte quando eu ia embora e tentei pagá-lo pela hospedagem, ele não aceitou pagamento. Ao invés disso, ele me agradeceu por eu ter tido a paciência de escuta-lo.
Este ano de 2010, viajando, tive a oportunidade de encontrar 5 pessoas que hoje tem onde morar por causa do habita fácil e também encontrei outras que tem parentes que receberam crédito para comprar suas casas. Mesmo assim, não tem um que tenha coragem ou a decência de dar um depoimento a favor. Não meus amigos, é mais fácil meter o cacete.
Sei que dinheiro não está fácil, mas depois de conhecer essa história , hoje eu encaro os 500 reais que eu investi no habitafácil não como um prejuízo, mas como uma doação para ajudar pessoas que sonhavam, como eu, em ter um teto. Digo isso porque vi que aquele rapaz não era um bandido como eu mesmo muitas vezes disse. Ele era alguém que pensou que poderia contribuir para melhorar a vida de outras pessoas e acabou estragando a própria vida.
Eu estou dando este depoimento por desencargo da minha própria consciência ou então eu não teria como dizer a papai Noel que eu mereci ganhar um bom presente este ano. E digo mais, eu desafio todos aqueles que receberam o dinheiro do habitafacil a também darem o seu depoimento aqui neste espaço.
Espero que todos tenham um feliz 2011.
Eu ia contar todo o episódio do meu encontro com o Sr. Ney, mas o espaço para comentário é muito pequeno. Então vou contar o mais relevante:
ResponderExcluirEste ano de 2010, viajando, tive a oportunidade de encontrar 5 pessoas que hoje tem onde morar por causa do habita fácil e também encontrei outras que tem parentes que receberam crédito para comprar suas casas. Mesmo assim, não tem um que tenha coragem ou a decência de dar um depoimento a favor. Não meus amigos, é mais fácil meter o cacete.
Sei que dinheiro não está fácil, mas depois de conhecer essa história , hoje eu encaro os 500 reais que eu investi no habitafácil não como um prejuízo, mas como uma doação para ajudar pessoas que sonhavam, como eu, em ter um teto. Digo isso porque vi que aquele rapaz não era um bandido como eu mesmo muitas vezes disse. Ele era alguém que pensou que poderia contribuir para melhorar a vida de outras pessoas e acabou estragando a própria vida.
Eu estou dando este depoimento por desencargo da minha própria consciência ou então eu não teria como dizer a papai Noel que eu mereci ganhar um bom presente este ano. E digo mais, eu desafio todos aqueles que receberam o dinheiro do habitafacil a também darem o seu depoimento aqui neste espaço.
Espero que todos tenham um feliz 2011.
Eu ia contar todo o episódio do meu encontro com o Sr. Ney, mas o espaço para comentário é muito pequeno. Então vou contar o mais relevante:
ResponderExcluirEste ano de 2010, viajando, tive a oportunidade de encontrar 5 pessoas que hoje tem onde morar por causa do habita fácil e também encontrei outras que tem parentes que receberam crédito para comprar suas casas. Mesmo assim, não tem um que tenha coragem ou a decência de dar um depoimento a favor. Não meus amigos, é mais fácil meter o cacete.
Sei que dinheiro não está fácil, mas depois de conhecer essa história , hoje eu encaro os 500 reais que eu investi no habitafácil não como um prejuízo, mas como uma doação para ajudar pessoas que sonhavam, como eu, em ter um teto. Digo isso porque vi que aquele rapaz não era um bandido como eu mesmo muitas vezes disse. Ele era alguém que pensou que poderia contribuir para melhorar a vida de outras pessoas e acabou estragando a própria vida.
Eu estou dando este depoimento por desencargo da minha própria consciência ou então eu não teria como dizer a papai Noel que eu mereci ganhar um bom presente este ano. E digo mais, eu desafio todos aqueles que receberam o dinheiro do habitafacil a também darem o seu depoimento aqui neste espaço.
Espero que todos tenham um feliz 2011.
Se o espaço de comentar fosse maior eu escreveria todo o episódio do meu encontro com Sr. Ney. Mas como não é possível, la vai o que foi mais relevante:
ResponderExcluirEste ano de 2010, viajando, tive a oportunidade de encontrar 5 pessoas que hoje tem onde morar por causa do habita fácil e também encontrei outras que tem parentes que receberam crédito para comprar suas casas. Mesmo assim, não tem um que tenha coragem ou a decência de dar um depoimento a favor. Não meus amigos, é mais fácil meter o cacete.
Sei que dinheiro não está fácil, mas depois de conhecer essas histórias , hoje eu encaro os 500 reais que eu investi no habitafácil não como um prejuízo, mas como uma doação para ajudar pessoas que sonhavam, como eu, em ter um teto. Digo isso porque vi que aquele rapaz não era um bandido como eu mesmo muitas vezes disse. Ele era alguém que pensou que poderia contribuir para melhorar a vida de outras pessoas e acabou estragando a própria vida.
Eu estou dando este depoimento por desencargo da minha própria consciência ou então eu não teria como dizer a papai Noel que eu mereci ganhar um bom presente este ano. E digo mais, eu desafio todos aqueles que receberam o dinheiro do habitafacil a também darem o seu depoimento aqui neste espaço.
Espero que todos tenham um feliz 2011.