Jornalista Arimateia Azevedo |
Quando as urnas revelarem os
governadores eleitos ou reeleitos dos nove estados e do Distrito Federal
neste segundo turno, teremos finalmente o mapa político do Brasil
desenhado. Por agora, está no seguinte: PSDB, PT e PMDB elegeram quatro
governadores, cada. O PSB elegeu três e o DEM, dois. O PMN, um
micropartido, elegeu o governador do Amazonas, que, na verdade, pode ser
contabilizado para o PMDB do ex-governador e senador eleito Eduardo
Braga. Hoje, o PT pode somar mais um governador, o do Distrito Federal, o
PSB tem a chance de fazer mais dois – Paraíba e Piauí, o elevando-se a
cinco governadores. O PSDB está concorrendo com fortes chances em
Alagoas, Roraima, Pará e Goias. Se vencer nesses quatro estados, chegará
a nove governadores. O PMDB disputa com chances em Rondônia, em Goiás e
na Paraíba. Se vencer nos três estados vai a sete governadores. Pelo
desenho que se apresenta, com efeito, o PMDB é o partido que sai menor
nesta eleição. Governará apenas um estado eleitoralmente importante – o
Rio de Janeiro. No Nordeste, reduziu-se ao Maranhão de Roseana Sarney. O
PSDB é quem se saiu melhor: governará três importantes (São Paulo,
Minas e Paraná) e pode agregar mais Goiás, o que fará com que mais da
metade do PIB do país seja governado pelos tucanos. O PT também se saiu
bem, com o controle de dois estados importantes – Bahia e Rio Grande do
Sul – além de assegurar o Distrito Federal, que não tem peso eleitoral,
mas tem importância estratégica. O fato é que as urnas equilibraram o
jogo de poder no Brasil.
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