1 de jun. de 2010

Vacinação contra nova gripe acaba amanhã, confirma Ministério

Na faixa de 2 a 4 anos e 11 meses, só 5,4% das doses foram aplicadas. Entre adultos de 30 a 39 anos, cobertura está em 55,2%; meta geral é 80%

O Ministério da Saúde confirmou que amanhã (2) termina o prazo para os dois últimos grupos-alvo se vacinarem: crianças de 2 a 4 anos e 11 meses e adultos de 30 a 39 anos. Gestantes que ainda não se vacinaram também devem procurar um dos 36 mil postos do país. “As pessoas têm apenas hoje e amanhã para se vacinar contra a gripe H1N1. Faço um apelo aos pais e responsáveis que levem as crianças aos postos. O recado também é importante para os adultos de 30 a 39 anos, que estão nesta última etapa”, afirma em nota o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. “É essencial que os grupos mais vulneráveis ao vírus estejam protegidos”.
Embora a meta de vacinar pelo menos 80% do público-alvo tenha sido atingida em quase todos os grupos, ainda está baixa na faixa etária de 2 a menores de 5 anos, com apenas 5,4% de doses aplicadas – 515 mil pessoas vacinadas de um público estimado em 9,6 milhões. Entre os adultos de 30 a 39 anos, a cobertura está em 55,2% – 16 milhões de imunizados, em um público estimado de 29 milhões. Nesses dois grupos, nenhum estado atingiu a meta mínima de 80%, até o momento.
O país imunizou mais de 70 milhões de pessoas.
Nesta terça-feira (1º), diz o ministério, o país deve atingir a meta de imunizar 80% dos adultos 20 a 29 anos, com mais de 28 milhões de pessoas já vacinadas. A meta foi alcançada para profissionais de saúde (100%), crianças de seis meses a menores de 2 anos (100%), portadores de doenças crônicas (100%) e indígenas (83%). Nas gestantes, a cobertura é de 70%, com mais de 2,1 milhões de mulheres vacinadas. A meta geral é 80%.
No ano passado, foram registrados 2.051 óbitos em todo o país. Desse total, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas e 189 entre gestantes. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos (416, no total) e os de 30 a 39 concentraram 22% das mortes (454, no total).

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