2 de mar. de 2010

Mão Santa defende movimento para emplacar Assis Brasil na ABL

- Na foto Mão Santa entregando informações sobre Assis Brasil a Marco Maciel

O senador Mão Santa está conclamando os intelectuais do Piauí, a Academia Piauiense de Letras (APL) e a Academia Parnaibana de Letras (APL) a fazerem um movimento para a indicação do nome de Assis Brasil à vaga deixada pelo empresário e bibliófilo José Ephim Mindlin na Academia Brasileira de Letras (ABL). Mindlin, homem que possuía a maior biblioteca privada do país, faleceu último domingo.

A idéia ocorreu quando da leitura de voto de pesar pelo senador Marco Maciel (DEM-PE), realizado da tribuna do Senado Federal esta semana. Mão Santa imediatamente pediu à sua assessoria que levantasse a vida e obras do parnaibano Assis Brasil - autor de cerca de 113 obras - para repassar ao senador e pedir o voto do também imortal. Entre os clássicos de Brasil está ‘Beira Rio Beira Vida’ e ‘Os que bebem como os cães’.

Mão Santa disse que também vai pedir o apoio do presidente do Senado, José Sarney, que é da ABL. “Eu estou até lendo um livro do Sarney, 'Crônicas do Brasil Contemporâneo'", repassou. Relatando que será uma boa forma de puxar uma conversa e pedir o apoio para o parnaibano. “O (voto) do Marco Maciel eu já pedi”, falou. O democrata é membro da ABL desde 2003.

Assis Brasil x Paulo Francis
O escritor Assis Brasil já chegou a defender Clarisse Lispector e Samuel Rawet da acusação que partiu do polêmico jornalista Paulo Francis, de serem escritores ‘alienados’ e não ‘engajados’.

“Sempre defendi a tese de que todo escritor, todo artista, têm essa preocupação em sua obra, quer implícita ou explicitamente. O conhecimento em nosso país é muito limitativo. Fizeram a diferenciação entre “engajado” e ‘alienado” e pronto. E ainda hoje, quando as ideologias desapareceram, muitos continuam a “pastar” nesse simplismo”, falou.

Como crítico literário, Assis Brasil atuou intensamente na imprensa brasileira, especialmente no Jornal do Brasil, Diário de Notícias, Correio da Manhã e O Globo e na revista O Cruzeiro, de propriedade de Assis Chateaubriand, além da Enciclopédia Bloch e Revista do Livro.

O escritor também já ganhou inúmeros prêmios literários desde jovem.

2 comentários:

  1. Esse cara só vai na contramão das coisas querendo aparecer ahh senadorzinho de bosta...

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  2. DÁ-LHES, MÃO SANTA! O SENADOR DO POVÃO. O RESTO SÓ GANHA SE FOR COM O DINHEIRÃO.

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