23 de fev. de 2010

Instituto Chico Mendes quer extinguir o Kitesurf no litoral do Piauí


- Decisão é para proteger o peixe-boi

O Instituto Chico Mendes trabalha para que até o final do ano saia uma decisão em torno da unidade de conservação que prejudicaria o comércio, a pesca, o turismo e até a prática de competições, como as que ocorrem anualmente com o Kitesurf – onde utiliza-se uma prancha e uma pipa no mar, aproveitando-se o vento e fazendo manobras. A prática, segundo o ICM, seria interrompida até que se prove que o esporte não provoca danos significativos em especial ao beixe-boi.

As medidas fazem parte de uma polêmica meta do governo federal de proteger, no mínimo, 10% do bioma marinho e costeiro brasileiros até 2015. Hoje, segundo dados obtidos junto ao Ministério do Meio Ambiente, somente 1% é considerado unidades de conservação no Brasil. O projeto de criar essa unidade no Piauí, abarcaria 30 dos 66 quilômetros do litoral do estado, já pequeno, por natureza. E seria o primeiro de dois que o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pretende instalar em terreitório piauiense.

Os defensores da diminuição da área, entre eles o governo do estado - que pediu uma revisão do tamanho requerido pelo governo federal – argumenta que até a produção de energia eólica ficaria prejudicada com tamanha perca do que hoje é possível explorar no litoral piauiense. Mas na visão do Instituto, ligado ao MMA, expressa por Rafael Magris, analista ambiental do ICM, esses argumentos "não se justificam".

Em declaração ao jornal Valor Econômico, ele sustentou que “a proibição de algumas atividades, como a carcinicultura e a pesca com arrasto, já deveria existir pela agenda de gerenciamento costeiro atual. A unidade serviria como uma proteção extra, para aumentar o rigor da lei". Para se ter uma idéia do radicalismo, a proposta inicial da preservação da vida silvestre do peixe-boi marinho no Piauí tem 480 km quadrados.

Também está de posse do Instituto, levantamento realizado pelo próprio órgão, dando conta de que há atividades ilegais sendo realizadas na região. Entre elas a criação de camarão em manguezais. Magris argumenta que neste caso, elas precisam ser imediatamente suspensas, independente da criação da unidade de conservação. Os criadores dizem que possuem autorização. Porém, a proposta inviabiliza todas as fazendas.

Esse processo consiste em evitar o crescimento desordenado na região, segundo o ministério.

9 comentários:

  1. Estive em Cajueiro da Praia entre os dias 20 a 23 de janeiro de 2010,Então entrou em pauta o assunto PEIXE-BOI e POPULAÇÃO nativa..!sabem o que ouvi da boca dos nativos?Podem proibir pesca seja lá o que for é só matarmos esses PEIXE-BOIS...!Moral da estória.! Que dizer que para eles vai ser muito simples tire o meu e que eu tiro o de vcs..!pq se matarem os animais vão proteger o que?

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  2. O instituto chico mendes que acabar com qualquer tipo de investimento aqui no litoral. Sera pq eles nao fazem isso no litoral do ceara? Sera??? Pq o instituto nao cria formas alternativas de criar empregos aqui na regiao entao? O insituto que acabar a ter com as eolicas? Nao da para dialogar e ver alternativas, coisa que possa beneficiar o meio ambiente e trazer desenvolvimento para nossa regiao.

    http://www.youtube.com/watch?v=ZxbX8GsoRnI

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  3. logo vão mandar esvaziar o piaui para os bichos viverem melhor.ecoburros,se á população não tem meios de viver,é claro q vão tirar os meios dá natureza,porque não incentivar o turismo ecologico?.e outra barcos,jetski,mergulho predatório pode? o kitesurf q é um esporte em total armonia com á natureza não,é uma piada de mal gosto,só tenho uma palavra incompetentes do icm.

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  4. Não vai acontecer nada disso não, o kitesurf não vai ser extinto do litoral do Piauí não, isso é conversa para boi dormir só vão demarcar as areas para pratica desse esporte e os pescadores não vão deixar de pescar não.

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  5. É ótimo ficar em gabinetes com ar condicionado com idéias flutuantes e desconsiderar a realidade local. Pseudo audiências públicas como avalizadoras de decisões já tomadas por lunáticos? Ridículo!! Isso não desenvolvimento sustentável! Isso é vaidade de técnicos sectários e mal formados. Isso só prejudica ainda mais nossa região.

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  6. Eu acho que esta na hora de todo mundo viver em harmonia. Que tal dividir o litoral do piaui em setores. Sim, no distrito federal existe o setor de mansoes, setor industrial, setor comercial e por ai vai. Aqui poderia haver o setor de hoteis e pousadas, setor de fazendas de camarao, setor do parques eolicos, setor industrial e assim por diante.

    Olha so o que acontece no Ceara:

    Producao de alga marinha nao predatoria que ajuda o meio ambiente e o povo que vive na praia
    http://www.youtube.com/watch?v=TSwpjCBMMwg

    Producao de camarao organico.
    http://www.youtube.com/watch?v=1vq_gnO-uJE

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  7. Sabe pq eles nao fazem isso no litoral do CE?? Pq o povo cearense não é bobo como o piauiense que aceita tudo calado, aceita ficar ouvindo baboseiras de senador, promessas de Sec de Turismo, Aeroporto que nunca pousa nada, caranguejos que dão fama a Fortaleza, etc. etc..

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  8. Concordo tudo que vc falou, exceto com relacao ao aeroporto. O aeroporto e infraestrutura necessaria para atrair investirdores. Para se ter linhas regulares precisa de demanda. Se as pessoa nao tem trabalho elas no terao dinheiro para pagar por uma passagem de aviao. Consequentement, empresas aereas nao estarao interessadas e fazer linhas para ca.

    Assim so resta duas alternativas: resorts e hoteis grandes e pequenos fazerem pacotes para que estrangeiros e brasileiros de outros estados fretem avioes para conhecer o litoral do piaui. A terceira alternativa, seria o uso do aeroporto para avioes de cargas.

    Porem, ainda fico com a pulga atras da orelha pq se os voos comecarem, o instituto chico mendes vai falar que o avioes estao destruindo o meio ambiente.

    Termino aqui perguntando ao responsavel desse instituto aqui em parnaiba: Sera que teremos que continuar migrando para o centro sul brasil em busca de oportunidades????/

    Ronaldo Pensador

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  9. "Para se ter uma idéia do "radicalismo", a proposta inicial da preservação da vida silvestre do peixe-boi marinho no Piauí tem 480 km quadrados".

    Radicalismo?! Você conhece o nicho ecológico deste animal...?
    O desenvolvimento econômico de uma área como APA do Delta, só é possivel, quando há um equilibrio ecológico de fato. Todos dependemos da natureza, querendo ou não. Fazer um uso inteligente dela é nossa obrigação.
    Abraços!

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