Diretor do SINTEPI em Parnaíba se pronuncia sobre o projeto público privado

Na semana em que o Presidente da Agespisa Raimundo Neto assinou sua saída da companhia de águas e esgotos do Piauí. O Dir. Regional do Sindicato dos Urbanitários do Piauí e Dir. de Formação da Federação Nacional dos Urbanitários Francisco das Chagas Santos falou com nossa reportagem sobre a importância da parceria pública privada imposta pela então diretoria.

Diretor Regional do Sintepi

O diretor do Sintepi em Parnaíba disse que é importante levar a veracidade dos fatos à população Parnaibana. “Se esta parceria acontecer à empresa sub delegatária vai assumir 30% da empresa em Teresina. Quero dizer para a sociedade Piauiense que nós temos o projeto em mãos e a proposta apresentada pela diretoria não esta dizendo a verdade, por que no projeto inicialmente é 70% podendo chegar a 100%. No projeto a empresa sub delegatária ficara com toda a arrecadação da Agespisa e vai operar a estação de tratamento já construída, para termos uma idéia do problema, a parte que ficará com a Agespisa que é de 30% leva a empresa a comprar a água que ela mesmo produz, no projeto a empresa que assumir, vai instalar medidores nas caixas d’água para vender para a própria Agespisa”. Revela Chagas.

Ainda de acordo com o Diretor do Sintepi. “A nossa grande preocupação é privatização que comina no fim da empresa, conseqüentemente acaba a tarifa social a qualidade pode ser afetada como em alguns lugares onde houve a privatização e sabemos que a iniciativa privada se preocupa é com o lucro, e ação social em caso de cidades onde não existe lucro da empresa pode ser afetada por essa privatização, no CNPJ da Agespisa fica a folha de pessoal e os custos, a outra empresa não assume nada, é coisa de pai para filho”. Pontua.

Esta mesma situação foi proposta em Recife e o tribunal de contas suspendeu as licitações por falhas no projeto, no Piauí o sindicato da categoria vem realizando vários manifestos contra essa privatização e na câmara municipal de Teresina todos os Vereadores presentes se posicionaram contra o projeto e o Ministério Público também se mostrou contra.

“Só a presidência da Agespisa acha que esse projeto é legal, vamos aguardar as decisões e ver se com a saída do Presidente da empresa essa idéia também volte para onde não deveria ter saído”. Finaliza Francisco das Chagas Diretor Regional do Sintepi em Parnaíba.

Por: Denílson Freitas/Blog do Pessoa