Blog do Pessoa: Ex-Coronel Correia Lima é condenado pelo assassinato de Leandro Safanelli


30 de set. de 2013

Ex-Coronel Correia Lima é condenado pelo assassinato de Leandro Safanelli


Os jurados decidiram unanimemente pela condenação ex-Coronel Correia Lima no caso da morte do policial civil Leandro Safanelli, morto em 1989. A sentença foi pronunciada pela juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani Vasconcelos, da 2ª Vara Criminal de Parnaíba. 



Correia Lima foi condenado a 23 anos, 7 meses e 15 dias, que devem ser cumpridos em regime fechado na Penitenciária Mista Fontes Ibiapina, em Parnaíba. Durante o pronunciamento, a juíza afirmou que o réu não terá o direito de responder em liberdade por motivos de segurança.

Após leitura da sentença, o advogado Wendel Oliveira, manifestou à juíza o desejo de recorrer da sentença e que nas próximas horas entrará com um recurso, para que Correia Lima cumpra a decisão em regime semiaberto. “A sentença foi exarcebada, vamos recorrer da decisão. Vamos tentar anular este tribunal do júri e também queremos que seja revista a dosimetria da pena, uma vez que ele já cumpriu parte dela”, afirma Wendel Oliveira.

Ao sair do local do julgamento, Correia Lima falou com a mãe e com a irmã. Ao ser questionado sobre Robert Rios pela imprensa, Correia Lima disse apenas que ele faz um bom trabalho. “Ele tá fazendo um brilhante trabalho na Secretária de Segurança Pública”, afirmou.

Correia Lima foi conduzido algemado à Penitenciária Mista Fontes Ibiapina em uma viatura do Grupo Especial de Operações (GEO).

Falso Testemunho
O júri também condenou o policial civil Francisco das Chagas Araújo, por entender que o mesmo prestou falso testemunho no julgamento do ex-Coronel Correia Lima. A testemunha disse que a assinatura no depoimento prestado na delegacia em Teresina, não era dele. Francisco das Chagas saiu do tribunal do júri algemado e foi conduzido à Central de Flagrantes de Parnaíba, para ser autuado em flagrante pelo crime de falso testemunho.

Sentença do ex-Coronel Correia Lima deve sair na próxima meia hora
Da Redação do Portal AZ
Atualizada às 17h11


Encerrou há pouco, o pronunciamento do advogado de defesa do ex-Coronel Correia Lima. A juíza concedeu aos jurados 30 minutos para que, baseado no que foi argumentado pela Promotoria e pela defesa, seja analisado sete quesitos e assim decidir pela condenação ou absolvição do ex-Coronel Correia Lima, no caso Safanelli. O pronunciamento da setença deve sair em pouco mais de trinta minutos.

Dentre as setes perguntas, os jurados deverão responder se houve materialidade do crime, se este foi torpe, se a vítima teve chance de defesa, se 
as pessoas que foram indiciadas por falso testemunho realmente cometeram o falso testemunho, se Correia Lima foi o mandante do crime.

Correia Lima assistiu todo o pronunciamento da defesa e da acusação. Em um dado momento, o réu chegou a se alterar 
dizendo que o Promotor estava mentindo, ao que a juíza mandou ele se conter.

Julgamento de Correia Lima é retomado e defesa alega inocência do réu
Da Redação do Portal AZ
Atualizada às 16h34


Após recesso de 40 minutos para almoço, o julgamento do ex-Coronel Correia Lima foi retomado. Nesta fase, defesa e Promotoria irão tentar convencer o júri da inocência ou culpa de Correia Lima, na morte do policial civil Leandro Safanelli. Neste momento o advogado de defesa, Wendel Oliveira, tem a palavra e alega que seu cliente é inocente da acusação. 

Segundo  
o advogado Wendel Oliveira, as provas existentes não são suficientes para incriminar Correia Lima. Wendel Oliveira questionou também o fato da Promotoria não ter chamado o delegado responsável pela prisão dos acusados de matar Safanelli para testemunhar. " As acusações são infundadas. Tudo não passa de rixa política dentro da polícia", afirmou o advogado.
Antes da defesa, o promotor João Malato apontou ao júri a torpeza do crime e lembrou que diante de uma absolvição, Correia Lima poderá voltar a cometer crimes.

Veja trechos do depoimento de Correia Lima:

 
Policial é detido por falso testemunho no julgamento de Correia Lima
Por Alex Ramos (Direto de Parnaíba)
Atualizada às 12h57

Por sugestão do Ministério Público, o policial civil Francisco das Chagas Araújo, está detido, em Parnaíba, por ter prestado falso testemunho no julgamento do ex-Coronel Correia Lima, que está sendo realizado na cidade. Chagas disse à juiza Maria do Rosário, que nunca havia dado depoimento sobre o crime do agente policial Leandro Safanelli, ocorrido nos anos 80.

O depoimento prestado por Francisco Chagas Araújo contradiz tudo que ele havia dito logo após o crime. Agente policial lotado na Polinter de Teresina, ele chegou a dizer que foi chamado a Parnaíba pelo então comandante do Batalhão de Parnaíba, Capitão Cajueiro, que queria falar sobre a caminhoneta Belina que foi usada para os pistoleiros assassinarem Safanelli.

Chagas entrou em contradição quando negou que não dera depoimento na Polícia de Teresina.

Por conta dessas contradições, o representante do Ministério Público entendeu que o policial prestou falso testemunho e requereu sua imediata prisão. Ele vai ficar detido até o final do julgamento.

Depoimento

Neste momento o ex-coronel Correia Lima presta depoimento. Ele se diz perseguido. Na primeira resposta a uma pergunta da juiza Maria Ivani, Correia Lima se disse vítima de perseguição política. 

Ex- namorada de Leandro Safanelli afirma que ele era ameaçadoDa Redação do Portal AZ
Atualizada às 12h15

As testemunhas do Caso Saffaneli começaram a ser ouvidas por volta das 10h15 de hoje. O ex-coronel José Viriato Correia Lima  chegou por voltas das 7h no Auditório do Sesi, em Parnaíba, para aguardar o julgamento em que é acusado de ter matado o policial civil Leandro Saffaneli, em 1987.


Ex- Coronel Correia Lima

A segurança do Teatro foi reforçada por uma equipe da Força Tática e por policiais do Batalhão de Trânsito do Piauí (BPTran). O julgamento está sendo presidido pela juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani Vasconcelos, da 2ª Vara Criminal de Parnaíba. Além disso, a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Piauí encaminhou os juízes Carlos Hamilton Bezerra e Maria Luíza Freitas para participarem do julgamento. O júri é composto por cinco homens e duas mulheres.


Juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani Vasconcelos
 
Por volta de 9h15 a juíza liberou a entrada do público ao auditório onde seria realizado o julgamento do ex-coronel. Estudantes de direito, advogados e outros permanece na sala de julgamento para acompanhar os trabalhos dos membros de acusação e da defesa do réu.
A primeira testemunha a ser ouvida foi a ex-namorada de Leandro Safanelli, ela relatou que na época, ele estava sendo ameaçado, e afirmou que no inicio do mês de agosto dois homens abordaram Leandro enquanto caminhavam na beira rio. Na ocasião esses homens disseram ‘que eles ainda iam se encontrar’. O assassinato foi cometido poucos dias depois.



Caso seja condenado, Correia Lima poderá pedir a anulação do julgamento, alegando falta de ética do advogado Wendel Oliveira. Wendel era advogado de defesa de Correia Lima e afirmou à imprensa que, após os vídeos em que o ex-coronel diz ainda querer matar o secretário de Segurança Pública Robert Rios e o jornalista Arimatéia Azevedo, o acusado não irá se regenerar para a sociedade.

Por Alex Ramos (Direto de Parnaíba)
Atualizada às 18h35

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