Blog do Pessoa: Fim da crise: Vegeflora volta a exportar e readmite funcionários


30 de set. de 2009

Fim da crise: Vegeflora volta a exportar e readmite funcionários

Na tarde do último domingo (27/09) a empresa parnaibana Vegeflora responsável pela produção de pilocarpina que abastece dois terços do mercado mundial, recebeu a primeira de 21 carradas de jaborandi oriundas da fazenda da multinacional Merck na cidade de Barra do Corda no estado do Maranhão. Ao todo serão 520 toneladas de matéria prima para a produção do sal que é utilizado pela industria farmacêutica no combate a glaucoma.
Depois de Vegeflora e Merck passarem vários meses com problemas judiciais que forçaram a empresa parnaibana a suspender sua produção por falta de jaborandi e demitir praticamente todo o seu quadro funcional, na primeira reunião da arbitragem realizada no Rio de Janeiro entre as partes envolvidas surgiu uma possibilidade de acordo. Ao longo de um mês as duas empresas discutiram propostas e chegaram a um senso comum. Segundo o acertado, a Vegeflora pagará 100 toneladas de jaborandi à vista para a multinacional alemã o que representa 750 mil reais e as outras parcelas serão pagas conforme a venda da pilocarpina para o mercado europeu.
A Vegeflora já deu inicio a produção para atender uma encomenda de 2.600 quilos de pilocarpina que deverá ser entregue no ano de 2010 feita pela Boehringer Ingelheim, empresa alemã que faz a distribuição para o restante do mundo. Dos 56 funcionários da Vegeflora demitidos em dezembro de 2008, 53 já foram chamados para assumir seus postos de trabalho. Segundo a empresa, existe uma tendência natural de que mais vagas de trabalham surjam até o final deste ano.

Por: Francisco Brandão.

2 comentários:

  1. Puxa vida, até que enfim, uma boa notícia no blog do Carlson! Vamos esperar por mais. E tinha que ser pelas mãos de uma empresa alemã! (Alô Josef...)

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  2. A vegeflora bem que poderia usar o tabuleiros litoraneos para produzir o jaborandi e outras plantas medicinais que ela precisa. Assim, ela empregaria mais parnaibanos, cortaria os custos com fretes do MA e dependeria menos de uma outra companhia para produzir sua materia prima.

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